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Blog SLIDET - Notícias sobre Blur, Oasis, Verve, Richard Ashcroft, Graham Coxon, Gorillaz e The Good, The Bad and The Queen. |
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O retorno do britpop com hinos de amor sombrios
(26/07/08) Quinze anos depois do auge, o britpop se recusa a morrer. Oasis e Verve, dois dos maiores nomes do bem-sucedido movimento de bandas de rock inglesas de meados dos anos 90, tentam manter a relevância musical em pleno 2008, o primeiro com Dig out your soul, que sai em outubro, e o segundo com Forth, quarto álbum de estúdio, lançado esta semana na Europa e nos Estados Unidos. Na verdade, o caso do Verve é mais de morte e ressurreição do que de persistência. O grupo surgiu em 1989, se separou em 1995, voltou em 1997, terminou de novo em 1999 e está de volta agora. Quando todo mundo acha que suas baladas grandiosas são coisa do passado, aparece o vocalista Richard Ashcroft, com sua cara de caveira levantada da tumba, causando catarse com Bittersweet symphony e outros clássicos, como ele fez nos festivais de música deste ano na Europa.Além da nostalgia, o que deu força a essa volta do Verve foi o novo single, Love is noise, que consegue ser tão bom quanto as melhores músicas do grupo – e tem o mesmo sucesso também, visto que foi diretamente para o topo das paradas britânicas. A faixa é uma ponte entre as duas pedras fundamentais do grupo: as melodias marcantes do disco Urban hymns (1997) e o rock potente e psicodélico de A northern soul (1995). Os gritos primais de Ashcroft no início da música são um sinal da energia e da autoconfiança do retorno. Com o refrão "Love is noise/Love is pain/Love is this blues that I’m singing again (Amor é barulho/Amor é dor/Amor é esse blues que eu canto de novo)", o Verve chegou a mais um de seus hinos de amor sombrios. Depois de Love is noise, Forth segue muito mais para o lado do barulho do que do amor – mais parecido com A northern soul do que com Urban hymns, portanto. O contraponto à música de trabalho é Noise epic, oito minutos de distorção e versos aleatórios que chegam a lembrar os americanos do Sonic Youth. As faixas restantes mantêm esse clima de "jam psicodélica" de Noise epic, apenas trocando a distorção por efeitos de reverber e delay. A faixa já foi chamada por críticos de "épico vazio". Não deixa de ser verdade, mas parece ser exatamente o que a banda queria, o que fica mais claro ainda em Numbness. Nos minutos iniciais do épico barulhento, o contrabaixo de Simon Jones é o instrumento que predomina, mais alto até do que a voz de Ashcroft. Enquanto todos esperavam o reencontro do vocalista com o guitarrista Nick McCabe, é Jones que acaba sendo a figura mais importante desse trabalho. Suas linhas de baixo marcantes e hipnóticas dão o tom de Forth, um disco de arranjos, mais do que de canções. É possível ouvir as novas músicas buscando outra Love is noise e chegar a outros bons momentos em Sit and wonder e Valium skies. Mas é melhor desistir de uma sucessão de hits, afinal o Verve está muito velho para esse papel (mais adequado para bandas mais jovens, como os Kaiser Chiefs, por exemplo). No fim das contas, Forth não é um CD para ser ouvido no rádio, de mãos dadas com a namorada, e sim no som do seu quarto, sozinho e no escuro. Por http://www.terra.com.br/
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