style="margin-top:40px;" SLIDET.COM



Blog SLIDET - Notícias sobre Blur, Oasis, Verve, Richard Ashcroft, Graham Coxon, Gorillaz e The Good, The Bad and The Queen.

Arquivos:
dezembro 2003
julho 2004
outubro 2004
novembro 2004
janeiro 2005
fevereiro 2005
março 2005
abril 2005
maio 2005
junho 2005
julho 2005
agosto 2005
setembro 2005
outubro 2005
novembro 2005
dezembro 2005
janeiro 2006
fevereiro 2006
março 2006
abril 2006
maio 2006
junho 2006
julho 2006
agosto 2006
setembro 2006
outubro 2006
novembro 2006
dezembro 2006
janeiro 2007
fevereiro 2007
março 2007
abril 2007
maio 2007
junho 2007
julho 2007
agosto 2007
setembro 2007
outubro 2007
novembro 2007
dezembro 2007
janeiro 2008
fevereiro 2008
abril 2008
maio 2008
junho 2008
julho 2008
agosto 2008
setembro 2008
outubro 2008
novembro 2008
dezembro 2008
janeiro 2009
fevereiro 2009
março 2009
abril 2009
outubro 2010
dezembro 2010
janeiro 2011

Noel fala sobre o novo álbum
Noel e Liam estão na capa da NME desta semana, falando sobre o novo álbum, que começará a ser gravado a partir deste mês (janeiro/04). É provável que o primeiro single seja lançado entre abril e julho, sendo que o álbum poderá sair em setembro. A banda tem 10 músicas prontas, e uma nova música entitulada "Lord Don't Slow Me Down", escrita por Noel.
Em entrevista para a Manchester City Life Magazine, Noel declarou que talvez não faça shows por muito tempo. Aos 36 anos, ele admite que até conversa com o seu amigo Paul Weller sobre qual é a idade certa para deixar de ser um "rock star". Noel disse: "Você começa a se vestir diferente. Algumas vezes, eu dou uma boa olhada no espelho, e acabo me perguntando 'Eu me pareço com um ****?'"
Noel concedeu essa entrevista no Worsley Hotel, onde o grupo está filmando um especial sobre os 10 anos de lançamento do primeiro álbum DEFINITELY MAYBE. Este especial será lançado como DVD.
Sobre as comparações com os Rolling Stones, que até hoje fazem grandes turnês, Noel disse: "Quanto mais você faz isso, mais você teme. Em certo momento você precisa aceitar que a música mudou, e que você não é mais o mesmo. O que mostra bem isso é quando as pessoas te param na rua para pedir autógrafos, e você vê que elas são bem velhas agora."
Como não poderia deixar de faltar, Noel criticou o Blur mais uma vez, acrescentando notas sobre o Suede e o The Darkness. Ele disse: "Eu acho que o Blur e o Suede sofrem do mesmo mal - seus vocalistas se tornaram egocêntricos. Brett Anderson quis tirar Bernard Butler, e Damon Albarn agora está seguindo com sua banda. Sobre o The Darkness, eu realmente achei bastante inofensivo. Não diz nada pra mim". Quanto aos Strokes, Noel declarou que adora eles, mas que achou o novo álbum muito ruim. Apenas o Coldplay ganhou pontos com Noel.
O Oasis entrará em estúdio no mês que vem, para gravar o que Noel promete que vai ser "um grande e psicodélico álbum de rock 'n' roll". Liam aparentemente também está compondo várias músicas, agora que finalmente aprendeu a tocar guitarra.
Boatos indicam que Liam até chegou a interromper uma passagem de som da cantora Natasha Lea Jones para um show beneficente, apenas para tocar alguns acordes do que pode ser uma música inédita do Oasis. Por http://www.oasis.e1.com.br/
slidet.com - 0 recados


As invenções do Blur
Se tem uma banda que nunca pára quieta é o Blur. Cada disco dos ingleses, liderados por Damon Albarn, traz sempre um montão de surpresas. E não é diferente com o álbum 13. Tem música parecida com country americano (TENDER), rockão barulhento com sons eletrônicos (BUGMAN), rockão mais barulhento ainda (B.L.U.R.E.M.I.), roquinho bonitinho, tipo anos 60 (COFFEE & TV), canções com violãozinhos, para dar uma relaxada no sofá (MELLOW SONG), e muitas outras levadas. Está certo que algumas das músicas não têm a mínima cara de que vão virar grandes sucessos de rádio, mas o disco é perfeito justamente para quem não vive tão ligado na programação das FMs. Isso não quer dizer que Damon não curta um bom hit parade: uma das músicas que ele anda gostando de ouvir atualmente é BELIEVE, da Cher. Numa entrevista, disse que nunca havia reparado na cantora-atriz, mas que, depois dessa música, começou a olhá-la com outros olhos e descobriu que é uma das mulheres mais lindas do mundo. Será que rola um encontro de stars aí?
slidet.com - 0 recados


Blur - Fleuma britânica
A essas alturas você já deve estar cansado de ler coisas como "O Blur amadureceu" ou "está mais denso" etc etc. Pura balela. Em seu quinto álbum, o grupo continua fazendo o deleite dos que amam e dos que amam odiar a banda. Sim, BEETLEBUM é um trabalho denso, não necessariamente porque o grupo amadureceu. Mas sim porque o Blur mergulhou com tudo na sonoridade dos anos 80 e nas experiências com trip hop - que são dêpres por excelência. DEATH OF A PARTY é o melhor exemplo disso: mistura experiências portisheadianas com o som tipo lesação mental típico da década passada. LOOK INSIDE AMERICA é a faixa mais Blur de todos os tempos, com seu inimitável arranjo kitsch. MOVIN' ON e BEETLEBUM também são típicas do estilo mezzo Kings, mezzo Bowie perpetrado nos outros quatro álbuns da banda. E BALLAD OF A COUNTRY MAN presta tributo a P.J. Proby, cantor pop americano, uma das grandes influências do vocalista Damon Albarn. Bubbling Under só derrapa quando o Blur insiste em flertar com o Nirvana e o Beck, colocando guitarras distorcidas e músicas difíceis. Melhor quando eles conservam a fleuma britânica. Continuem ingleses, meninos! Por Claudia Grechi
slidet.com - 0 recados


Blur em São Paulo - 21 novembro 1999
Pela primeira vez no Brasil e na América Latina, o Blur comemorou 10 anos de carreira com um grande show em São Paulo. Apesar de trazer à sua frente um Damon Albarn (voz e violão) abatido por uma infecção causada por ingestão de alimentos estragados no México, o Blur não desapontou os fãs. A galera, curiosa e ansiosa, esperou pacientemente Graham Coxon (guitarra), Dave Rowntree (bateria), Alex James (baixo) e a tecladista de apoio Diana Gutkind, além de Damon, claro, pisarem no palco, com 40 minutos de atraso. Daí pra frente, foi um desfile de 18 sucessos em 1h30 de apresentação. Sentimental em TENDER, energético em POPSCENE, coeso em END OF THE CENTURY, simpático em COFFEE & TV, emocional em NO DISTANCE LEFT TO RUN e íntimo em THE UNIVERSAL - quando Damon desceu do palco para abraçar e beijar fãs - o Blur reservou para o bis seus maiores petardos. Começou com a animada GIRLS & BOYS (acompanhada em uníssono pela galera), seguindo com THERE'S NO OTHER WAY, PARKLIFE e, para encerrar, a estonteante SONG 2. No mais, a passagem do Blur pelo país em nada pareceu com a dos arrogantes irmãos Gallagher e ficou longe das frias apresentações da maioria das bandas inglesas. Por Marcelo Maski
slidet.com - 0 recados


VIP - DVD Chemical Brothers Singles 93-03
Uma passagem hilária vale o DVD: na parte das entrevistas, Noel Gallagher, do Oasis, conta, com aquele sotaque de estivador, que foi convidado a fazer letra e vocal pros caras, diz que o resultado ficou genial e revela que acabou p. da vida por não ter aparecido no clipe. Há entrevista de Richard Ashcroft.
slidet.com - 0 recados


Oasis' private parts
Noel Gallagher appeared as a star guest last week on Howard Stern's radio show - just days before the American shock jock jetted into the UK to promote his film, "Private Parts". The interview took place shortly after Noel's midnight marriage to wife Meg Mathews in Las Vegas' Little Church Of The West, complete with Elvis impersonator, on June 5. The Oasis guitarist took the radio interview in his stride, performing acoustic versions of WONDERWALL and DON'T LOOK BACK IN ANGER and handling Stern's typical banter good-humouredly. Noel joked with Stern and co-presenter Robyn Quivers about Liam, Patsy, Meg and the band, and was confronted with a phone-in fan claiming to be in love with him. Following are edited highlights:
'That Brother's a pain the ass'
Howard Stern: You and your brother are always fighting, right, and your brother is like the lead singer and you have to become the lead singer and it's just like a pain in the ass. What's his problem?
Noel Gallagher: Well, if I knew that I'd have even more money than I have now, cause...
Robyn Quivers: And I understand that sometimes it gets physical.
Noel: It does [lots of sniggering]... excuse me... [lots more]... we're not that close.
HS: We don't mean like that [laughing]. Was he a problem your whole life?
Noel: Yeah, he still is.
HS: He's a problem?
Noel: He's all right until he has a beer, and once he has a beer, he just becomes a lunatic
HS: Yeah, rith, so drinking is the problem.
Noel: Yeah, definitely.
HS: Have you, like, gone to him and confronted him and said, 'Hey, man, you've got to stop drinking'?
Noel: Yeah, yeah, many a time.
HS: And he just says, 'Buzz off, I'm not going to listen to you.
Noel: Yeah, he just grabs a beer and says, 'Lets talk about it'.
HS: Is he the older brother?
Noel: No, he's five years younger than me.
HS: Oh, so no wonder he doesn't want to listen to you.
Noel: He doesn't listen to anyone you see.
HS: Really.
Noel: No, we were out last night watching Radiohead down at Irvine Powers and he was going round pinching people's bums.
HS: Really, you can't do that.
Noel: Just like total strangers, man, d'you know what I mean? It's like, 'What are you doing'?
...
HS: When I saw you guys on MTV and everybody said your brother was not putting his heart into the song [CHAMPAGNE SUPERNOVA] I thought it sounded good.
RQ: I thought it was fun. I liked it.
Noel: Again, he was drunk.
HS: He was drunk. I thought it sounded good drunk.
Noel: I thought it sounded all right.
RQ: I like that sort of aloof sort of attitude he had.
Noel: Aloof! He doesn't even know what that means.
...
RQ: Is he here? Why didn't he come in today?
HS: Tell the truth.
Noel: Cos he didn't get until about 6 o'clock this morning, he probably only came in about two hours ago, drunk. Drunk with someone's bum in between his forefinger and their thumb that he'd pinched.
HS: So your brother was that drunk that he couldn't get up at this time in the morning, it would be impossible.
RQ: So you have to keep all the appointments.
Noel: Yeah, but I get all the money...
HS: Because you write all the songs, right?
RQ: He writes all the songs.
HS: Noel writes all the songs and his brother sings them.
Noel: I do everything and I get all the money.
HS: When you sing the song it's just as good as your brother singing.
Noel: I've been saying that for years.
HS: Get rid of him.
Noel: But the record company made us sign the contract. I can't sack him until he's 21 [laughs].
HS: You dude, get rid of him. You don't need the hassle. You're not his babysitter. Does he contribute anything to the writing of the songs?
Noel: Well of course he does. He doesn't write lyrics or anything like that, his sole contribution to our new record that's coming out was one line that went 'yeah yeah yeah'.
HS: What a contribution.
Noel: A profound statement.
HS: Well, it's how you say it.
...
HS: Your brother, now he got busted or something, so you can only stay in America for a couple of weeks and then your visa runs out.
Noel: Yeah.
HS: That brother's a pain in the ass, he really is. My heart goes out to you, man.
Noel: Oh, well, never mind.
HS: You should just chain them down.
Noel: We all have our crosses to bear.
HS: So when you have band rehearsals, does he show up?
Noel: No, no no.
RQ: He's out of control.
Noel: We like it that way, cos if he showed up, he'd just start singing 'yeah yeah yeah' and get in the way.
HS: And your brother and you got into a fist fight during the recording of the new album?
Noel: No, I don't think we got physical during this one.
RQ: They have fights where blood has been drawn.
HS: Any times onstage?
Noel: One time onstage he hit me across the head with a tambourine and I kicked him up the arse [laughing].
HS: And you wouldn't have it any other way?
Noel: No, no, no.
HS: The energy is good.
RQ: You'd miss it.
HS: Don't you have any other brothers.
Noel: Yeah, I have, I've got an older brother, actually, called Paul.
RQ: Can he sing?
Noel: No.
HS: Why don't you piss off your younger brother and put the older brother in?
Noel: Well, because he's really fat [laughing].
Patsy marries a rice krispie
HS: Marriage hasn't helped [Liam]. He got married, didn't he?
Noel: Yeah, he did.
HS: To some famous chick.
RQ: Patsy Kensit.
HS: Who is that?
RQ: She's an actress.
Noel: She's an actress. She was in a band years ago in England. She used to do commerciais and stuff for Rice Krispies, I believe.
RQ: Now she marries and dates rock stars.
Noel: Now she's married a Rice Krispie [laughing].
RQ: And she must be pain in the ass too, right?
Noel: Ah ha, no comment [laughing].
RQ: I think there is a little bit of Yoko vibe going on there.
Noel: I never said that, I never said that. We're talking about my sister-in-law.
HS: So now you've got to put up with both of them, right?
Noel: Yeah.
Meg, marriage and divorce
HS: Noel just got married. She must be a piece of ass. How did you meet her?
Noel: I was actually sleeping with her flatmate at the time, and then I met her and thought, 'Well, she looks nicer than her friend'.
RQ: So you just jumped over to the other bed?
Noel: Hey, I'm a rock star, d'you know what I mean?
...
HS: Is that (WONDERWALL) about your bitch?
Noel: Oi!
HS: That's OK to say, we're guys, man. I got very caught up in the rap community, I'm sorry. You just got married, right - why d'you do that, mand? You got all the girls, man.
Noel: You've got to do it, haven't you, at one time in your life, cos if you don't get married, you can't go through the actual joy of divorce, can you?
HS: You wanna go through divorce, you wanna try everything.
Noel: My mam always said to me, 'Experience everything you can.
Hs: You realise how many great songs you'll write about divorce? You think these loves are good, wait till you go through divorce, all the anger.
Noel: Yeah, the breaking up sounds like the best one.
HS: That's about your woman, that song?
Noel: Yeah it is, yeah. I wrote that a couple of years ago when she was my girlfriend.
HS: Whenever I hear that song. I think about a particular girl.
Noel: I was on Prozac at the time.
Don't marry her, have me
HS: Wanna hear some chick crying cos she's in love? This is always cool. Hey, Clare, are you crying?
Clare: Practically.
HS: This is Howard. I'll let you speak to Noel.
C: Ohh, please.
HS: What are you gonna do for me it I let you speak to him?
C: I'll shag you.
HS: Oh, you will.
Noel: Hey, what about shagging me?
C: I love you, I love you, I love you, I love you.
Noel: Be calm, child, be still.
HS: Why would you get married with that kind of adulation?
Noel: You wanna see my wife, she's beautiful.
HS: Really? What's she do, model?
Noel: No, she's a bricklayer [laughs].
HS: [To caller] So you love him, you'd do him in a second?
C: Less than a second.
RQ: You saw his wife.
C: Yeah.
RQ: And what do you think?
C: I think... [she starts to cry].
Noel: Calm down, go to the toilet or something, just calm down.
HS: What do you think about his wife?
C: I don't like her, Noel... marry me [very muffled].
HS: Did you knock up you wife? Is that why you had to marry her?
Noel: No, she wouldn't let me [laughs].
HS: Haven't got near her yet. Anything you want to ask him?
C: Can you come to my house?
Noel: Yeah, what's your address?
C: [starts to tell her address]
HS: Stop that, I think she can give you all three inputs.
Noel: All three implants.
HS: Inputs, not implants.
slidet.com - 0 recados


Participações especiais de Noel e Liam
HELP (compilação humanitária - Oasis + Noel, Paul McCartney & Paul Weller, 1995)
COME TOGETHER, single extraído de HELP (Noel, Paul McCartney & Paul Weller, 1995)
I WALK ON GILDED SPLINTERS no álbum STANLEY ROAD de Paul Weller (Noel, 1995)
SETTING SUN, single do The Chemical Brothers (Noel, 1996)
DIG YOUR OWN HOLE, do The Chemcial Brothers (Noel, 1997)
LOVE ME AND LEAVE ME no álbum DO IT YOURSELF do The Seahorses (Liam & John Squire, 1997)
GO APE (Donkey Kong Country)
DAY TRIPPER no single THE CIRCLE do Ocean Colour Scene (Liam & Noel, 1996)
DEVIL'S HAIRCUT, single de Beck (produzido e remixado por Noel, 1997)
IS de Smaller (Noel, 1997)
NOTHING LASTS FOREVER no álbum EVERGREEN do Echo & The Bunnymen (backing vocal de Liam, 1997)
CAST NO SHADOW em Tibetan Freedom Concert (Noel, 1997)
PURPLE PARALLELOGRAM do Lemonheads (co-escrito por Noel)
STAY YOUNG em THE FACULTY (B.O.F., 1998)
TEOTIHUACAN em X-FILES - FIGHT THE FUTURE (B.O.F., Noel, 1998)
SUPERSONIC ao vivo em 120 MINUTES (compilação, Oasis, 1998)
TEMPER TEMPER, single do Goldie (Noel, 1998)
MORE THAN US, single do Travis com ALL I WANT TO DO IS ROCK ao vivo (CD1 - Noel)
Título dos Beastie Boys em U.N.K.L.E. (remix Noel, 1998)
LET FOREVER BE, single do The Chemical Brothers (Noel, 1999)
NO BOUNDARIES: A BENEFIT FOR THE KOSOVAR REFUGEES (compilação humanitária, 1999)
CARNATION (Liam + Ocean Colour Scene) e TO BE SOMEONE (Noel) em FIRE AND SKILL: THE SONGS OF THE JAM (1999)
slidet.com - 0 recados


Pesquisa com fãs sobre possíveis músicas que serviram de inspiração para Noel Gallagher
ALIVE - inspiração: GIRLS AFRAID (The Smiths)
CIGARETTES & ALCOHOL: GET IT ONE (T-Rex)
CLOUDBURST: STANDING HERE (The Stone Roses)
DON'T LOOK BACK IN ANGER: IMAGINE (John Lennon)
FADE AWAY: FREEDOM (Wham)
HALF THE WORLD AWAY: THIS GUY'S IN LOVE WITH YOU (Burt Bacharach)
HEADSHRINKER: STAY WITH ME (The Small Faces)
HELLO: HELLO, HELLO I'M BACK AGAIN (Gary Glitter)
HEY NOW: I WANNA BE ADORED (The Stone Roses)
ROUND ARE WAY: EVERYBODY NEEDS SOMEBODY TO LOVE (Salomon Burke)
THE SWAMP SONG: ON THE ROAD AGAIN (Canned Heat)
SHAKERMAKER: FLYING (The Beatles), I'D LIKE TO TEACH THE WORLD TO SING (The New Seekers)
SHE'S ELECTRIC: YOU AND ME, WITH A LITTLE HELP FROM MY FRIENDS (The Beatles)
SLIDE AWAY: CORTEZ THE KILLER (Neil Young)
SOME MIGHT SAY: OOH LA LA (The Small Faces)
STAND BY ME: ALL THE YOUNG DUDES (David Bowie)
STEP OUT: ROSALIE (Bob Seger), UPTIGHT (Stevie Wonder)
UNDERNEATH THE SKY: CALL ME (Blondie)
WHATEVER: DAY IN THE LIFE (The Beatles), THE IDIOT SONG (Neil Innes), ALL THE YOUNG DUDES (David Bowie)
slidet.com - 0 recados


Blur - Sonzera
Após estourarem mundialmente com o super-hit SONG 2 (aquela do "Uh-hu!"), ingleses do Blur lançam novo disco "repleto de emoção"
O Blur mudou para continuar o mesmo. Esta frase, a princípio contraditória, é mais ou menos um resumo dos dez anos de carreira do quarteto inglês e também de 13, seu mais recente trabalho. O Blur lançou em 91 seu primeiro álbum, LEISURE, que chegou ao sétimo lugar na parada. O segundo disco, MODERN LIFE IS RUBBISH, lançado em 93 no meio do turbilhão grunge, não chamou a atenção do público mas é considerado pela crítica um dos principais alicerces do que viria a ser a jogada de mestre da banda.
No ano seguinte, com o lançamento de PARKLIFE, o Blur introduzia o que viria a ser conhecido como Britpop. Com mais de dois milhões de cópias vendidas e um show em que 80 mil pessoas cantaram a música GIRLS AND BOYS, o Blur juntou-se ao seleto grupo de bandas que entraram para o estrelato. Em 1995, enquanto saía THE GREAT ESCAPE, o Oasis lançava seu segundo álbum e os dois grupos partiam numa corrida pela primeira posição no cenário pop inglês.
"Houve um grande erro estratégico de marketing que acarretou uma estúpida e infundada briga. As pessoas comparam nossas músicas, mas só o que temos em comum é que somos duas bandas muito populares. Hoje em dia já somos amigos novamente", explica o baixista do Blur, Alex James. Resumindo o acontecido: as duas bandas lançaram no mesmo dia o primeiro single dos respectivos discos e o Blur chegou, à frente do Oasis, ao primeiro lugar. Isto deixou os bocudos irmãos Gallagher tão irritados a ponto de desejarem uma morte lenta e dolorida para os conterrâneos.
Em 97, era lançado o quinto álbum, o epônimo BLUR. Apesar das novas influências e de um som renovado, não deixaram de produzir grandes sucessos como SONG 2, que foi eleita pelos ingleses e pelos americanos uma das melhores do ano. Para finalizar a década com chave de ouro, o Blur lançou 13, um disco ousado e emocional.
As letras de Damon ficaram mais íntimas e pessoais. "Estamos muito satisfeitos com 13. É um disco repleto de emoção, sentimentos e espiritualidade, apesar de nós ingleses sermos considerados frios e distantes", conta o baixista, que continua: "As letras falam de amor, perda, alegria e dor, coisas que tratam do dia-a-dia do coração (o vocalista e letrista Damon Albarn terminou seu longo relacionamento com Justine, a baixista e cantora do grupo Elastica). Damon chegava com uma idéia e então partíamos todos para a criação do arranjo. Apesar de temas complexos, este é um disco de rock'n'roll, pois é o que sabemos fazer". Sem dúvida, Alex. Sem dúvida. Por Marcelo Maski e Guilherme Coelho
slidet.com - 0 recados


Blur em suas próprias palavras
- Alex 1994: Não há mistério sobre porque nós melhoramos tanto. Nós nos esforçamos. Poucas bandas por aí trabalham tão duro quanto nós, e se você trabalha duro vai melhorar. Não acho que é questão de ser inteligente. Inteligência acadêmica realmente não vai com a música pop. É mais sobre arte. Uma espécie de instinto.
- Dave 1994: Oh, querida, acho que vamos assumir que inventamos tudo outra vez.
- Damon 1991: Nós não somos hippies New Age de modo algum, apenas odiamos o niilismo que existiu nesse país por tanto tempo. Isso não acontece no continente. Eles têm uma atitude muito saudável sobre ser jovem. Os ingleses realmente não gostam de exibicionistas. Eles amam quando você fracassa. Bem, foda-se. Nós não vamos.
- Damon 1990: Quando chegar nosso terceiro álbum nossa posição como o requinte das bandas inglesas estará assegurado, isto é uma simples afirmação dos fatos. Pretendo escrever isso em 1994.
- Damon 1991: Estamos longe de ser tão caóticos como de ser vistos como artistas. É que somos tão casuais, que em um nível podemos atrair os leitores de Smash Hits e os leitores de Jackie, e num outro nível nós atraímos outro público e num outro nível... Não existem muitas bandas por aí que tenham tal casualidade.
- Damon 1990: Eu sou pretensioso? Provavelmente. Você precisa resolver qual é a sua idéia sobre ser pretensioso. Se isso significa que você é positivo a respeito do que está acontecendo, mas nada é concreto e no entanto você está realmente entusiasmado, para o cínico insensível - que todos nós somos de qualquer forma - faz parecer pretensioso.
- Damon 1991: As pessoas não sabem lidar comigo, talvez nenhum de nós dois! Graham nos salva de certa forma porque as pessoas realmente conseguem lidar com Graham. Ele conseguiu essa qualidade indie clássica. Se não tivéssemos Graham na banda, provavelmente acabaríamos sendo o Queen ou algo ridículo como ele.
- Alex 1995: Foi por isso que entrei para o Blur. Eu achava que o Damon era mais um inútil, mas ele tinha as chaves de um estúdio de gravação.
- Damon: Ainda não defini de onde eu vim. Acho que isso é muito importante para as pessoas, porque eu construí uma carreira sem glamourizar a classe trabalhadora.
- Damon 1995: Dave está aprendendo a voar. Ele é quase um piloto. Quem pode dizer isso lá fora? Ninguém. Ele é quase um piloto.
- Alex 1993: Nós geralmente atacamos atraentes atrizes de quarenta e poucos. Eu acho Germainee Greer extremamente sexy. Ela é jardineira, também, que é um passatempo um tanto sensual.
- Damon 1991: Garotas oferecendo sexo nas apresentações? Algo como isso sempre acontece em todo show. Eu tive todas essas oportunidades e nunca quis fazê-lo.
- Damon 1995: Eu acho que é bom para os homens da Grã-Bretanha ter uma revista como Loaded, porque eles tendem a ser muito confusos sobre sexo. E as mulheres gostam da Loaded também - Justine está desesperada para estar na capa da Loaded sem top, sabe!
- Alex 1991: Você não pode pegar nada de garotas chupando seu pau.
- Damon 1994: Os britânicos gostam de sexo por ser uma coisa picante. Acho que é porque nós temos uma rainha assexuada.
- Damon 1994: Os anos 90 são sexualmente a década mais abstrata de todas.
- Damon: No Brit Awards - ...e eu sei que nós ganhamos muito e isso os irritou. Quando eu disse: "Este deveria ser compartilhado com o Oasis", pensei que fosse a coisa mais justa a dizer. Depois daquilo, eles eram legais pessoalmente mas em público ainda eram igualmente agressivos com a coisa toda. Quando eles chegaram ao número 1 com SOME MIGHT SAY, eu fui à festa deles para beber e parabenizá-los. Você sabe, eles haviam conseguido algo com o que eu tenho sonhado minha vida toda. Então eu fui até lá e disse: "Muito bem, Liam". Mas então ele põe seu rosto bem em frente ao meu – tanto que nossos narizes estavam se encostando –, levanta um dedo e começa: "Nós somos número 1, cara, número 1!". Não sei porque me dei ao trabalho de ir, já que não estava nem mesmo vagamente feliz por ele, sou uma pessoa bastante competitiva e ele só me humilhou. Eu apenas pensei: "Eu realmente não preciso disso".
- Damon: Suede realmente não se dá bem. É Oasis ou nós.
COUNTRY HOUSE, 1995
- Damon: O novo single é, vamos admitir, uma canção pop fácil de se lembrar, mas por que haveria algo para se envergonhar?
- Graham: Você acha que é um pouco Madness e um pouco Beatles? Talvez você esteja certo. Existem certamente duas coisas acontecendo ao mesmo tempo. Soa realmente simples, mas não é o tipo de coisa que qualquer um poderia fazer. As canções do Blur não são tão simples quanto todo mundo pensa.

A imprensa britânica festeja sem parar o Blur. Damon Albarn, o líder, conquista a Inglaterra dando um show de sinceridade: "Se já beijei algum homem? Oh, yeah! Muitas vezes! Não me importo em beijar homem. Simplesmente não é tão fácil quanto beijar uma garota".
slidet.com - 0 recados


Q - Blur, 13
Left-field, annoying, inspired: they are what they were.
Strangely enough, for a group whose 1991 breakthrough hit was entitled THERE'S NO OTHER WAY, there's every possibility that Blur really could have gone either way. Not until Food hooked up the artists formerly known as Seymour with Smiths producer Stephen Street - who took a song originally twice its recorded speed and strapped on loping Stone Roses breakbeats, to craft a single that reached Number 8 - did Blur really being to resemble a commercially viable proposition. No matter how much of a cherubic pin-up their lead singer happened to be.
Early, pre-release Blur gigs on the circuit of dank, toilet-scented capital venues showcased a band who were equal parts deep-fried garage psychedelia and abrasive new wave, as fronted by a dirty blond, middle-class pretty boy whose chief desire, it seemed, was to emulate Iggy Pop. In this nascent period - while not too far removed from the pogo-ing live performer he remains - Damon Albarn was willing to go to extraordinary lengths to capture the attention of his audience: scaling precariously balanced PA stacks with the speed and agility of a monkey, launching himself into the crowd (a good 18 months before stage-diving became vogue with the grunge audiences that Blur later claimed to despise) and, on occasion, stopping singing altogether and simply battering himself around the cranium with his microphone.
At heart, Blur were always left-field. Later, when the fight they picked with Oasis came dangerously close to finishing them off, they found a new space within the 14 diverse tracks of their eponymous fifth album. In some ways, however, Blur had simply got back in touch with what came naturally: SONG 2 would have seamlessly slotted into any of their early live sets.
With 1997's Blur album, it appeared to have dawned on them that as long as they had three or four decent singles, the remainder of an album could become a playground for their art rock imaginations. Which takes us to 13, already likened by Albarn in respecto to Blur's fifth album as PARKLIFE to MODERN LIFE IS RUBBISH.
Still, it's a misleading statement. If PARKLIFE magnified the stylisms patent in MODERN LIFE IS RUBBISH to great until-shovelling benefit, then it was arguably an exercise in extremes. In that sense, 13 takes the outer reaches of the Blur album and then, challenging the commercial consequences and even tempting superstitious luck with its title, pushes the envelope.
The launch point for 13 is I'M JUST A KILLER FOR YOUR LOVE, the 10th track on Blur, performed in a distorted American accent - a suprising new addition to Albarn's canon of multi-personality vocal traits - and added to the album at the 11th hour, having been originally slated as a B-side. Notably, it was the only track on Blur not produced by Stephen Street, mainstay of their catalogue. 13 marks the break-up of that long-standing relationship and the band's gravitation towards William Orbit, after the electronic sound designer's old, Ramones-flavoured remix of MOVIN' ON for the stopgap Bustin'& Dronin' remix album inspired the group.
While some preliminary work on Blur's sixth album began before the 1998 World Cup, the group slacked off for the entirety of the tournament, regrouping days after the final whistle for the beginning of sessions that guitarist Graham Coxon grimly predicted would be "hard". Orbit has hinted that the recording of 13 was troubled: "sometimes there was blood on the floor... figuratively speaking", citing the personal problems of Coxon and Albarn as fogging the process.
Blur found their creative legs this time around through lengthy improvisations, captured and edited digitally by Orbit. As a result, 13 is their loosest, skaggyest work. Calling card single TENDER has already burned itself into the national consciousness, all Appalachian guitar and GIVE PEACE A CHANCE shuffle, although it's realy no indication of what follows.
Potential singles first, then. BUGMAN is SONG 2 taking a detour through Suffragette City. The lyrical premise remains abstractly dumb ("I go out in the city/I stay away from the bugs"), with Albarn resurrecting his Iggy/Ian Hunter-cribbed stance, resulting in what will surely be a thrilling, filthy moment come the chart rundown.
COFFEE & TV is the closet offering to Old Blur: an upbeat, easy-strummer led by Coxon (wry opening line: "Do you feel like a chain store?/Practically floored") in the verses, before the baton is passed to Albarn for the sugar-sweet, yet soporific choruses. Other than that, as an outside bet, two tracks before the album's close there is TRIMM TRABB, built around acoustic guitar and skippy, filtered drums, which gives way to a Scary Monsters-fashioned guitar collage outro. In a resigned, semi-detached tone, Albarn intones the chorus hookline: "Let it flow/I'll sleep alone".
Flagged up in the pre-publicity as Albarn's most baldly personal album lyrically, 13 strives in some way to counter the lingering accusations that Blur remains a stylish, yet soulless outfit. It is, naturally enough, within the ballads that the singer off-loads his emotional baggage. Still, the emphasis for the most part is firmly on the oblique.
In CARAMEL, their most prog-rock effort since THIS IS A LOW, gently chiming guitar and Procol Harum organ provide the backdrop to a series of dislocated decisions - "I've gotta get over/I've gotta get better/I love you forever" - before launching into a lengthy baroque vocal crescendo that echoes Yes. Already, it's easy to picture it being a highpoint of Blur's next festival set.
The track 1992, pointedly the year that Damon and Justine Frischmann met, recalls SING from their 1991 LEISURE debut and offers the teasing couplet "What do you owe me?/The price of your peace of mind", although tellingly, the last verse arrives in indecipherable falsetto behind a wall of space echo feedback.
Only in the introspective, yet oddly anthemic NO DISTANCE LEFT TO RUN does the singer strip himself...
This being Blur, much of the remainder of 13 is artful sonic experimentation. The nursery rhyme dub of BATTLE could be a collaboration with UNKLE; the vague, record industry-trashing B.L.U.R.E.M.I. sounds not unwelcomingly like Top Of The Pops by The Rezillos; SWAMP SONG - destined to set the teeth of any Blur-hater on edge - throws glam rock shapes and feature the frontman strangulating his vowels in cartoon Bowie/Ferry mode with a string of throwaway lines ("Give me fever/Give me space brain").
Only with TRAILERPARK - self-producer and originally intended for the SOUTH PARK album - do they come a cropper, with half-baked hip hop dub, topped by Albarn MC-ing like a white dread with a mobile disco in the corner of the Uni bar.
All said, there's every chance that, aside from TENDER and possibly COFFEE & TV, the floating Blur fan will simply be confused by 13, sledge-hammering away large chunks of their current audience. Still, it remains a dense, fascinating, idiosyncratic and accomplished art rock album. In that sense, perhaps, six albums in, Blur have come full circle. By Tom Doyle
slidet.com - 0 recados


Rock Press - Britpop
Britpop: pop britânico, certo? Errado. As Spice Girls são pop e britânicas, mas vá colocá-las lado a lado com o Blur num festival para ver o que acontece... O que diabo afinal é britpop, então?
Bem, mais do que simplesmente "pop feito no Reino Unido", britpop nos anos 90 denominou toda uma mentalidade da cena roqueira britânica, direcionada a recuperar seus valores mais tradicionais, aqueles legados por Beatles, Bowie, Roxy Music, Elvis Costello, Smiths. O amor à melodia, o orgulho de ser britânico, aquela atitude inegavelmente petulante (mas charmosa) em relação à música feita no resto do mundo e - sem preconceito algum! - uma certa androginia visual/comportamental. E por que esses valores tinham se perdido?
Se ninguém se lembra, houve no começo dos anos 90 uma coisinha chamada Nirvana, que destroçou com os conceitos que todo mundo tinha de rock. Em 1991, ano de estouro de NEVERMIND, o panorama roqueiro propriamente dito estava no vinagre, vivendo de "ceninhas" inventadas pela imprensa (como o "shoegazing", por exemplo) e com a chamada "indie dance" (Primal Scream, Happy Mondays, Charlatans) chegando ao ponto do esgotamento criativo.
Nesse estado de coisas dominado por cabeludos esfarrapados berrando e suas guitarras barulhentas, foi que uma bicha louca chamada Brett Anderson, à frente de um grupo chamado Suede ("camurça", pode um treco desses?) resolveu que já era hora daquela bagunça parar.
Anderson cantava fino, rebolava, se dizia "um bissexual que nunca tivera uma experiência com outro homem"... e trazia a reboque uma cançãozinha memorável, THE DROWNERS. O ano era 93: pronto, nascia o britpop.
Era a senha para um período brilhante para o rock britânico, liberado para voltar a ser ele mesmo novamente. O caráter nitidamente revivalista da onda não era problema. E daí que o Suede copiava Bowie, o Oasis os Beatles e o Teenage Fanclub, Neil Young? O que importava era o brilho, a diversão, o charme, a inteligência. A obsessão pelos anos 60 chegou a reviver a briguinha Beatles vs. Stones - reencarnados em Blur vs. Oasis, os bons rapazes melódicos contra os bad boys das guitarras barulhentas. We know, it was only rock'n'roll and fun... and we liked it!
O britpop multiplicou-se em uma variedade de subcenas: a "new wave of new wave" (Elastica, Echobelly), a turma do País de Gales (Manic Street Preachers, Catatonia), os neoprogressivos (Spiritualized), a galera do post-rock (Belle & Sebastian, Delgados)... Promoveu a ressurreição de grupos como Pulp (responsáveis pelo que talvez seja a obra-prima do Britpop, DIFFERENT CLASS) e Lush. E já consagrou seu primeiro grupo mítico: o Radiohead, cujo terceiro álbum, OK COMPUTER, não pára de ganhar eleições de "melhor álbum de todos os tempos". Veteranos como o Primal Scream, Shaun Ryder (dos Happy Mondays, que passou a liderar o Black Grape) e os Charlatans também se integraram ao sistema.
E também rendeu figuraças inenarráveis, do tipo que qualquer cena roqueira precisa ter para alegrar o povo com baixarias e fofocas: os irmãos Gallagher (Oasis), tomando drogas e brigando em público; Jarvis Cocker (Pulp), um ser de outro tempo e lugar, capaz de entrevistas divertidíssimas; Richey Edwards, a tragédia do britpop, o guitarrista suicida do Manic Street Preachers; Thom Yorke (Radiohead) e sua pinta de gênio louco e incompreendido.
O estouro mundial do Oasis com seu segundo álbum, (WHAT'S THE STORY) MORNING GLORY? só confirmou que não só os britânicos, mas os ouvintes de rock em todo o mundo estavam precisando de um retorno à melodia, à ironia, ao chá das cinco, ao sotaque esnobe, aos carros com volante do lado direito, aos ônibus de dois andares... Por Marco Antonio Bart
slidet.com - 0 recados


Entrevista com Noel Gallagher nos bastidores do festival V98, em Chelmsford
Ei Noel, onde seu irmão está? Noel: Quem se importa?
Por que você não está tocando no V98? N: Porque eles não puderam pagar.
Você conhece as Spice Girls, o que acha da Posh estar grávida? N: Há bastante quarto para mais pessoas.
Você engravidou a Posh? N: Nenhum comentário.
Você está bêbado agora? N: Um pouco.
Você vai se embebedar? N: Absolutamente.
Quais bandas favoritas você viu aqui? N: Iggy Pop, o Seahorses e The Verve.
Quantos quartos de hotel você quebrou em sua carreira? N: Eu não faço isso. É trabalho do Liam.
Você alguma vez ouviu falar do Green Day? O que pensa sobre eles? N: Lixo.
Você conheceu qualquer um dos Beatles? N: Eu conheci o Paul.
Qual é o melhor show que você fez? N: Eu acredito que foi o Main Road em 1996 ou 1997.
Este é seu primeiro contato com a Internet? O que você acha? N: Sim. Eu acha que é um lixo!
Qual era o seu Beatles favorito quando criança? N: John.
Quando você vai cortar seu cabelo? N: Quinta-feira que vem.
Quem corta? N: Algum sul-africano.
Obrigado, Noel. N: Adeus.
slidet.com -


Ficha Noel Gallagher
Nome: Noel Thomas David Gallagher - Apelido: The Chief
Nascimento: 29 de maio de 1967 - Rua de Sandycroft, 2 - Longsight, Manchester, Inglaterra
Cabelos: Marrom - Olhos: Azuis - Altura: 5'7" - Calça: 6
Pai: Thomas Gallagher - Mãe: Margaret Gallagher (Peggy)
Irmãos: Paul Anthony Christopher (16 meses mais velho), William John Paul (mais conhecido como Liam, 5 anos mais jovem) e um possível terceiro irmão: de acordo com a mãe dos meninos, Peggy, Tommy Gallagher teve outro filho depois que eles o deixaram em 1984. Embora ele nunca reconhecesse.
Apelido de infância: Breshnev, por causa do ex-presidente russo que ficou conhecido por suas sobrancelhas fechadas.
Antiga residência: Supernova Heights em St.Wood de John, Londres, Inglaterra.
Filmes: Guerra Nas Estrelas, Pulp Fiction, The Good The Bad and The Ugly.
Música favorita dos Beatles: TICKET TO RIDE Do Oasis: Live Forever (ele a escreveu para a mãe).
Guitarra: Epiphone Casino - Time de futebol: Manchester City
Artistas favoritos: Smiths, The Who, The Beatles, John Lennon, Ocean Colour Scene, Cast, Paul Weller, The Doors, The Verve, Travis, The Rolling Stones...
Casamento: Foi casado com Meg Matthews. Eles viveram em Belisize Park, em Londres. Noel escreveu as canções ACQUIESCE, WONDERWALL (Meg está na capa do single) e THE GIRL IN THE DIRTY SHIRT para ela.
Bichos de estimação: Dois gatos perdidos que ele adotou: Benson e Restringe (marca de cigarros favorita de Noel), e dois cachorros de guarda: Reno e Rubi.
Infância difícil: Ele era diariamente espancado pelo pai. Por causa do silêncio, Noel se sente afetado até hoje.
Adolescência: Noel era aparentemente o cara mais odiado do colégio. Algumas músicas do DEFINITELY MAYBE foram escritas durante esses dias.
Começo na banda: Noel entrou para a banda quando o Oasis tocou a primeira vez ao vivo no Boardwalk Club em Manchester. Ele estava lá com mais 20 pessoas e viu a coisa mais legal de sua vida. Seu irmão Liam estava cantando numa banda e o sonho de Noel desde criança era fazer parte de uma. Ele então, falou com os caras e finalmente o Oasis estava criado.
Curiosidades:
- Noel é canhoto mas toca a guitarra com a mão direita.
- Começou tocando violão aos 8 anos. Ele era tão rápido nisto que começou a escrever canções com 11, 12 anos.
- Sofre de dislexia (doença que dificulta a colocação das palavras no papel) e isso faz com que ele fique mais lento na hora de escrever e que tem que fazer um monte de vezes pra ter as palavras no lugar certo.
- Noel escreveu WHATEVER em menos de 10 minutos.
- Noel é o segundo homem mais rico da música pop numa lista feita em 1996. O segundo é George Michael, o terceiro é Seal, o quarto é Gary Barlow e o quinto é o Blur.
- Noel é um grande amigo de Johnny Depp.
- Apesar de Liam tender para o lado da violência na dupla, Noel acabou um show no hospital quando um fã subiu no palco e acertou seu olho com um um soco. Noel caiu no chão e o cara saiu correndo.
- Além da guitarra, Noel toca piano, E-Bow (um acessório para se tocar guitarra que pode ser notado no início de CHAMPAGNE SUPERNOVA) e Mellotron (o instrumento usado na introdução de STRAWBERRY FIELDS FOREVER, dos Beatles).
slidet.com - 0 recados


Frases Noel Gallagher
- John Lennon tinha um problema: ele achava que era Deus. O meu problema? Eu acho que sou John Lennon.
- Drogas, sexo e rock'n'roll? Rock é a melhor coisa do mundo, e drogas chegam perto. Não ligo muito para sexo. É bom, só isso.
- Todo parlamento inglês usa drogas.
- Não vou ser músico de rock por 20 anos. Quero desafios. O rock é muito simplório. Veja o nosso caso. Começamos a tocar, e em menos de três anos já éramos os maiores do mundo.
- Algumas de nossas canções são tão boas que as pessoas ouvem e não conseguem deixar de cantá-las.
- Nunca tive pretensão de escrever as melhores canções pop da história. Foi uma coisa que acabou acontecendo.
- Tomar drogas para escrever canções melhores é uma estupidez. Minhas canções já são muito boas. Tomo drogas porque gosto.
- Compare nossos CDs com os dois primeiros álbuns de todas as bandas do rock. Não sobra ninguém, talvez só os Beatles.
- Quem acha que somos ingleses demais devia calar a boca.
- Dentre as 50 melhores canções pop de todos os tempos, 49 são dos Beatles. A outra? Wonderwall.
- Nada mais é original na música.
- Depois que os Beatles apareceram, a música nunca deixou de ter influência deles. E nunca mais vai deixar de ter.
- Existem cerca de 30 acordes numa guitarra e todas as variações já foram feitas antes. Pergunte ao Keith Richards. Ele vai te explicar isso.
- É claro que eu gosto do sucesso. Mas eu perdi minha liberdade no momento em que aprendi a escrever canções. Agora estou preso à minha guitarra pra sempre.
- Eu ganho essa porra dessa grana, mas não tenho tempo pra gastar.
- Qualquer um pode chegar pra mim e dizer: 'Você é o novo John Lennon'. Só que eu não sou o novo John Lennon. Ninguém nunca vai ser.
- Há algo em que eu sou muito diferente dele. Ninguém no mundo é mais fã do John do que eu, certo? Mas ele era viciado em heroína. E eu nunca precisei cair na heroína só porque ele consumia, porque isso acaba com as pessoas. Nossas 'viagens' são outras.
- Ninguém na banda toma crack, heroína ou ácido. Quase todos ficam chapados, bebem muito e tomam ecstasy de vez em quando. Mas não somos tão loucos como querem por aí.
- Espero que Damon (vocal) e Alex (baixo), do Blur, peguem AIDS e morram.
- Eu estava completamente bêbado quando falei aquilo. É claro que eu odeio os caras, mas não quero que eles morram nem nada.
- Logo que entrei no grupo, não deixei mais Liam e Paul McGuigan escreverem músicas. Eles só faziam merda.
slidet.com - 0 recados


Ficha Liam Gallagher
Nome: William John Paul Gallagher - Apelido: Our kid
Nascimento: 21/09/72 - Burnage, Manchester, Inglaterra
Time de futebol: Manchester City
Casamento: Liam foi casado com a atriz Patsy Kensit.
Artistas favoritos: John Lennon, Beatles, Rolling Stones, Kinks, The Who, Sex Pistols.
Começo na banda: Liam foi o primeiro integrante do Oasis junto com Bonehead (para aqueles que não dão importância para o guitarrista, foi ele que juntou Noel e Liam). Eles formaram uma banda chamada Rain antes de Noel conhecer realmente os integrantes iniciais, Bonehead e Tony McCarrol (ex-bateirista do Oasis).
Curiosidade: Detesta ser chamado de William.
slidet.com - 0 recados


Frases Liam Gallagher
- Não ligo se alguém diz que não gosta do meu jeito de cantar. Só escuto isso de gente burra e chata.
- Quando você pode transar com qualquer mulher do mundo, tudo fica meio sem graça.
- O Oasis é incapaz de fazer um show ruim. Para o público, o show sempre será bom, porque ver a gente de perto é o mais importante na vida deles.
- Se querem um circo vão pro circo, eu estou no palco pra cantar... não para ficar pulando...
- Só em Londres, já peguei mais de vinte. No Japão elas não falam nada, só perguntam: 'Posso dormir com você hoje?' As 'pererecas' americanas são legais até a hora em que abrem a boca. Perereca é tudo igual, todas são rosa por dentro. Qualquer uma serve, desde que não seja feia nem contrarie minha vontade. (falando tudo sobre suas experiências com as groupies antes de ser fisgado pela louraça Patsy Kensit)
- Disciplina? Não sei o significado dessa palavra.
- Essas janelas estão dizendo: 'Jogue uma cadeira em mim'.
- Eu não preciso escrever como forma de terapia. Eu tenho uma namorada que é uma fantástica terapeuta.
slidet.com - 0 recados


Questões Oasis
- O que é Wibbling Rivalry? Um cd single de 15 minutos com uma entrevista em que Noel e Liam discutiram bastante.
- Quem são os Smokin Mojo Filters? Uma banda que participou do cd HELP com uma cover de COME TOGETHER. Formada por Noel Gallagher, Paul Weller e Paul McCartney.
- De quem são as vozes no final da música CUM ON FEEL THE NOIZE? São dos irmãos Abbot, que são amigos da banda, e de Patsy Kensit, ex-mulher de Liam.
- Por que Noel ficou como vocalista no lugar de Liam no MTV Unplugged? Aparentemente, porque Liam estava com a garganta dolorida. Embora tenha assistido a gravação do acústico tomando cerveja e fumando cigarro.
- O que é SETTING SUN? Uma música em que Noel escreveu as letras e os acordes básicos para uma colaboração com o Chemical Brothers. Essa música tem Noel nos vocais, que se parecem muito com os de MAGIC PIE.
- Quem é Jill Furmanovsky? Era a fotógrafa oficial da banda. São dela a maioria das fotos nos livros do Oasis, especialmente no livro Was There Then, no qual ela escreve comentários sobre cada uma delas.
- Quem é Alan McGee? É o dono da Creation Records, gravadora com a qual a banda assinou seu primeiro contrato.
- Quem é Paul Gallagher? É o irmão mais velho de Noel e Liam. Ele escreveu uma biografia chamada Brothers: From Childhood to Oasis e já trabalhou como descobridor de talentos para a Creation.
- Quem é Paul Hewitt? O escritor da biografia chamada Getting High. É dele o poema no final do encarte de (WHAT'S THE STORY) MORNING GLORY?.
- Como começou a briga Oasis x Blur? Começou em agosto de 1995, quando o Blur decidiu lançar o single COUNTRY HOUSE no mesmo dia em que o Oasis lançaria o single SOME MIGHT SAY. Na ocasião, as duas bandas eram as maiores no Reino Unido. Na época, Liam encontrou Justine, cantora do Elastica e namorada de Damon Albarn, líder do Blur, e ficou gritando: "Libera os peitinhos, mostra aí, vai!". Depois, sempre que podia, dizia em público que tinha o maior tesão por ela. Meses mais tarde, com tudo já esfriado, ele insistia na briga: "Pode vir um por um. Damon, o baixista e depois os outros. Dou porrada em todos, eles vão cair feito dominós".
- Por que o show de Knebworth é tão importante? De acordo com a Enciclopédia Britânica, o show do Oasis em Knebworth foi importante porque 5% da população do Reino Unido solicitou ingressos para esse show, que foi considerado o maior concerto ao ar livre na história da Grã-Bretanha.
- Por que John Squire é importante? Ele era o guitarrista dos Stone Roses, que, além dos Beatles, era a principal influência do Oasis. Ele tocou com a banda em Knebworth durante CHAMPAGNE SUPERNOVA. John e Liam escreveram uma canção chamada LOVE ME AND LEAVE ME, que está no álbum da nova banda de John, Seahorses.
- Quem está gritando em Fade In-Out? O grito é de Noel. Ele disse para revista Q: "O grito perto do fim foi a última parte que nós fizemos. Eu e Meg fomos para Mustique no Natal e eu levei a gravação comigo. Precisava de algo mais e era isso. Meg acordou de manhã e lá estava eu na cama gritando com o Walkman. Ela pensou que eu tinha entrado na fase psicótica das drogas. 'Oh, me desculpe, estou completando um pouco a gravação'".
- Que projetos Liam e Noel fizeram fora do Oasis? Noel tem uma participação no álbum DIG YOUR OWN HOLE do Chemical Brothers e no álbum STANLEY ROAD de Paul Weller. Liam escreveu LOVE ME AND LEAVE ME para o álbum DO IT YOURSELF do Seahorses e fez backing vocal na música NOTHING EVER LAST FOREVER, do álbum EVERGREEN do Echo and The Bunnymen.
- Quem escreveu COLUMBIA? Embora no CD só conste Noel Gallagher, aparentemente ela foi escrita por Noel, Liam e Johnny Gillispie do Primal Scream.
slidet.com - 0 recados


Curiosidades Oasis
- A frase "So I start a revolution from my bed/Cos you said the brains I have went to my head", que está na letra de DON'T LOOK BACK IN ANGER, foi tirada de uma entrevista de John Lennon dias antes de ser assassinado.
- A introdução de piano desta mesma música foi tirada de uma canção dos Beatles chamada WATCHING THE WHEELS.
- Na letra de MORNING GLORY, Noel faz referência a TOMORROW NEVER KNOWS, dos Beatles.
- O nome WONDERWALL foi tirado de um disco solo de George Harrison, guitarrista dos Beatles.
- Noel Gallagher cita YELLOW SUBMARINE na música SUPERSONIC.
- A capa do single LIVE FOREVER é uma foto da casa onde John Lennon viveu na infância, em Liverpool.
- Na canção SHE'S ELECTRIC há uma citação melódica de WITH A LITTLE HELP FROM MY FRIENDS, dos Beatles.
- O Oasis costumava fechar suas apresentações ao vivo com uma cover de I AM THE WALRUS de Lennon e McCartney, que está no single CIGARRETES & ALCOHOL.
- A música YOU'VE GOT TO HIDE YOUR LOVE AWAY dos Beatles quase sempre é tocada nos shows acústicos do Oasis.
- Liam Gallagher escreve a palavra HELP no chão, no final do clipe de CHAMPAGNE SUPERNOVA.
- Além de Noel Gallagher, Meg (sua ex-mulher), Patsy (ex-mulher de Liam) e Richard Ashcroft (vocalista do The Verve) também participaram dos backing vocals em ALL AROUND THE WORLD.
- A rua da capa de (WHAT'S THE STORY) MORNING GLORY? se encontra no bairro do Soho em Londres, perto da Berwick Street e que cruza com a Street Noel. O foto foi tirada ao amanhecer, quando ainda estão acezas as luzes da rua. Se você olhar bem a foto, descobrirá uma terceira pessoa atrás deles: é Owen Morris, segurando o vinil de MORNING GLORY.
- FADE AWAY foi uma das primeiras canções escritas por Noel Gallagher, embora ele considere a faixa UNDERNEATH THE SKY, gravada em 1995, o verdadeiro início de sua carreira como compositor.
- ACQUIESCE (lado b do single SOME MIGHT SAY) foi o último trabalho de Tony McCarroll como baterista da banda.
slidet.com - 0 recados