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Blog SLIDET - Notícias sobre Blur, Oasis, Verve, Richard Ashcroft, Graham Coxon, Gorillaz e The Good, The Bad and The Queen.

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Oasis abala alicerces de Wembley
Grupo inglês coloca o estádio abaixo com um show de puro rock'n'roll, registrado no disco ao vivo FAMILIAR TO MILLIONS. "Não somos sujeitos sociáveis", resume o guitarrista Noel Gallagher, definindo os integrantes do grupo que lidera, o Oasis. A frase surge quando o músico é questionado sobre as brigas com outras bandas (o Blur, em especial), as bebedeiras, o envolvimento com drogas e os constantes quebra-paus entre ele e seu irmão, o vocalista Liam. No palco, essa postura rebelde se apresenta sob a forma de shows ora formidáveis, ora desastrosos - o público brasileiro, aliás, experimentou essas duas facetas na primeira vez em que o Oasis esteve no país, há dois anos. O que está registrado em FAMILIAR TO MILLIONS, porém, não deixa dúvidas de que, num dia bom, os ingleses não deixam pedra sobre pedra.
O disco ao vivo, duplo, flagra o Oasis durante show no extinto estádio de Wembley, na Inglaterra, no dia 21 de julho - o do dia anterior também foi gravado, mas, segundo Noel, Liam estava tão bêbado que "ferrou" com a performance. A recepção fria de STANDING ON THE SHOULDER OF GIANTS, último disco de estúdio da banda, não impediu que 70 mil pessoas lotassem o local, comprovando que, ao menos na Grã-Bretanha, a popularidade do grupo permanece intocada. Gallagher & cia. retribuíram com uma apresentação incandescente, recheada de hits mergulhados em peso, distorção e arremedos de melodia, não poupando nem mesmo as baladas de uma dose extra de puro espírito rock'n'roll.
Alguns acusam o Oasis de tocar para si mesmo, ignorando o público que paga para vê-lo. Mas em FAMILIAR TO MILLIONS não há motivos para procurar o Procon, a não ser que o seu disco preferido da banda seja o barulhento BE HERE NOW, que comparece com apenas uma canção, STAND BY ME. Em interpretações ainda mais cruas que as originais, petardos como SUPERSONIC, ROLL WITH IT, WONDERWALL, CIGARETTES & ALCOHOL, CHAMPAGNE SUPERNOVA, LIVE FOREVER e ROCK'N'ROLL STAR, sucessos dos dois primeiros álbuns, deixam claro que o legado de Beatles, Rolling Stones, Who e Sex Pistols está seguro com o Oasis. Do último CD, FUCKIN' IN THE BUSHES abre a festa, seguida de GO LET IT OUT e WHO FEELS LOVE?. Mais adiante, GAS PANIC! e ACQUIESCE comprovam que até a faixa menos conhecida é "familiar para milhões". E o que dizer da belíssima DON'T LOOK BACK IN ANGER, cantada, nota por nota, pela multidão presente no estádio?
Mas também há surpresas no álbum. A primeira delas é a inédita STEP OUT, rockão com Noel no vocal que ajuda a balançar os alicerces já condenados de Wembley. O guitarrista também leva uma acelerada versão de HEY HEY, MY MY, quase tão boa quanto aquela eternizada por Neil Young. Por fim, o Oasis realiza seu sonho (ser os Beatles) interpretando uma HELTER SKELTER - a única registrada em outro local - com duas toneladas extras. Se uma dessas duas estiverem no set list da apresentação que a banda faz no Rock in Rio, em janeiro, Axl Rose, que toca na mesma noite, não precisa nem dar as caras. Por Rubens Herbst
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Happiness in Magazines - Graham Coxon
HAPPINESS IN MAGAZINES, Graham Coxon. Há três anos, o inglês Graham Coxon, cantor e guitarrista do grupo Blur, chegou ao fundo do poço de sua vida profissional e pessoal. Ele se internou numa clínica de reabilitação com o objetivo de se curar dos vícios em drogas e álcool. Além disso, foi expulso de sua banda - seus ex-companheiros o avisaram da demissão pelo telefone. Mas Coxon, felizmente, deu a volta por cima. Prova disso é o inspirado HAPPINESS IN MAGAZINES, seu primeiro disco-solo. Repleto de sons de guitarra no volume máximo, trata-se de um álbum de rock que não fica a dever aos melhores momentos do Blur. Fera do instrumento, Coxon cria melodias que conquistam o ouvinte na primeira audição e compõe boas letras. A maioria delas aborda as idas e vindas dos relacionamentos do rapaz, como é o caso de BITTERSWEET BUNDLE OF MISERY. Por Veja
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Noel diz ser mais feliz após largar as drogas
17.05.2001 - O astro de rock britânico, Noel Gallagher, disse em entrevista publicada que tornou-se uma pessoa muito melhor e muito mais feliz depois que largou as drogas. "As pessoas não ficam tão assustadas comigo como ficavam. Eu era um tirano quando estava drogado. Agora sou Noel Gallagher em 2001 e eu gosto de mim", disse o guitarrista do Oasis ao tablóide britânico Sun. Gallagher revelou em janeiro de 2000 que tinha largado as drogas. Ele disse ao Sun que chegou ao inferno no ano passado, após o fim do casamento com Meg Mathews, mas que o casal está trabalhando junto para criar a filha Anais. "Quando você se divorcia é um... pesadelo. Mas o tempo passa e temos uma filha para criar", ele disse.
O Oasis está nos Estados Unidos tocando com o Black Crowes na "Tour of Brotherly Love". Gallagher prometeu nunca mais tocar com o Oasis depois de se retirar do grupo durante a turnê mundial do ano passado. Ele disse ao Sun que saiu por causa dos comentários pessoais feitos por seu irmão Liam, vocalista do Oasis. "Mas tudo está ligado ao fato de crescer e ficar mais velho. Eu sou muito mais maduro do que era", ele disse. Por http://www.thorns.com.br/
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Noel se diz honrado em tocar no Rock In Rio
01.2001 - Do riquíssimo cenário da música pop inglesa, a banda dos irmãos Gallagher despontou no cenário mundial no início dos anos 90, com o hit WONDERWALL. Até hoje, eles arrastam multidões para seus shows. Nem mesmo as constantes brigas de Noel e Liam, nem o pouco retorno comercial do álbum STANDING ON THE SHOULDER OF GIANTS, o último deles em estúdio, nem a saída de dois dos três músicos da formação original da banda, parecem abalar a criatividade e a popularidade do Oasis.
Eleitos em 2000 pela revista Q, uma das mais respeitadas do Reino Unido, como a melhor apresentação ao vivo, o Oasis chega ao Brasil revitalizado pelo ótimo FAMILIAR TO MILLIONS e com sede de fazer mais uma grande performance ao vivo. Sorte dos brasileiros que poderão conferir a banda em um de seus melhores momentos. A julgar pela vitalidade exibida pelos músicos em seus últimos shows da turnê de STANDING..., o do Rock in Rio deve ficar pra história.
Confira a entrevista exclusiva dada pelo guitarrista, compositor e líder do Oasis, Noel Gallagher, ao site oficial do Rock in Rio:
Como você se sente tocando em um festival com várias outras bandas de estilos diferentes como Guns N'Roses, Red Hot Chili Peppers, Neil Young, James Taylor, entre outros? Noel Gallagher: Deve ser interessante.
O Rock In Rio Por Um Mundo Melhor tem uma proposta social muito forte no sentido de ajudar a arrecadar fundos para educação, saúde e outras questões. Por exemplo, todos os patrocinadores estão doando 5% de sua cota para projetos sociais brasileiros. Como você se sente estando envolvido com um festival deste tipo? Noel: O Oasis se sente honrado em estar envolvido em uma causa tão boa e em tocar para o povo brasileiro.
Vocês foram premiados pela revista inglesa Q, no mês passado, por ter a melhor performance ao vivo. Isso significa que os brasileiros verão o Oasis em um de seus melhores momentos? Noel: Esperamos que sim.
Vocês estão trabalhando em um novo álbum. É possível que mostrem algumas dessas novas canções no Rock In Rio? Noel: Não, nenhuma das novas será tocada ao vivo ainda.
Vocês normalmente incluem músicas de outros artistas em seu repertório. Essas bandas influenciaram a carreira do Oasis? Que músicas poderemos esperar para o show de janeiro, no Rock in Rio? Vocês têm planos de gravar o show do Rock in Rio para um lançamento futuro? Noel: Não sabemos. Estaremos ensaiando em breve e será decidido, então, quais músicas entrarão no repertório do show. Não há planos para gravar o show. Acabamos de fazer isso em Wembley que está sendo lançado como disco ao vivo (o CD FAMILIAR TO MILLIONS).
Quais são as lembranças que você tem de seu último show no Brasil (BE HERE NOW Tour, de 98)? O que você pensa a respeito do Rio de Janeiro? Noel: Não me lembro do show assim tão bem.... Mas tenho excelentes memórias do Rio.
No seu ponto de vista, como está o cenário musical britânico neste momento. Noel: Apenas OK. Por http://www.unisite.com.br/
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Chega às lojas novo CD de Graham
03.06.2004 - Acaba de chegar às lojas brasileiras HAPPINESS IN MAGAZINES, o quinto álbum solo de Graham Coxon, ex-guitarrista do Blur. Diferente dos trabalhos prévios do artista, o novo disco traz Coxon mais cauteloso, com um tratamento de som aperfeiçoado. "Eu diria que foi gravado com mais cuidado. As músicas me pediam: 'grave a gente direito, Coxon, pelo amor de Deus! Não faça como nos outros discos, com aquele vocal ruim que vai torturá-lo pelo resto de sua vida. Grave direito, por favor'", comenta o guitarrista. Pela primeira vez atuando exclusivamente como artista solo, Coxon está enfrentando também o desafio de lançar um produto comercial que exige singles (BITTERSWEET BUNDLE OF MISERY é o primeiro) e vídeos, algo que ele só havia realizado ao lado do Blur. Além disso, ele vai lançar-se em turnê pela Europa e Japão para ajudar na divulgação. Por http://www.omelete.com.br/
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Blur - Discografia comentada
13.05.2003 - De tempos em tempos a música vislumbra uma luz ao longe no escuro túnel do mercantilismo. Algumas vezes é uma breve saída do túnel e, em outras, um trem vindo em direção contrária. O Blur, banda de modos camaleônicos capitaneada pelo "moody" Damon Albarn e - por muito tempo - calcada na guitarra do "nerd" Graham Coxon, foi uma destas luzes que chegou a dar a esperança de um dia ensolarado. Pena que o nosso trenzinho pop desviou desta saída e acabou correndo atrás da barca quase furada dos irmãos Gallagher e seu Oasis, que têm o seu brilho, mas este vem acompanhado de uma brevidade espantosa na qualidade. Mesmo assim, os rapazes de Manchester viraram mania mundial, enquanto a galera do Blur só tem a fama que merece na Inglaterra. Lá na terra da Rainha, os dois se revezavam nas capas das revistas especializadas. Era uma briga divertida de acompanhar e que todo mundo só saía ganhando, principalmente os fãs. O resultado disso tudo é que hoje o Blur é uma daquelas quase super-bandas, que muita gente tem como referência - boa ou má - obrigatória, mas que quase ninguém realmente conhece a fundo.
O grupo, que inicialmente atendia pelo nome de Seymour, foi criado em 1989 por Albarn, Coxon, Alex James (baixo) e Dave Rowntree (bateria). Sua imagem foi inicialmente associada ao recém-falecido rock de Manchester, mas logo recebeu o título de locomotiva do Britpop - movimento que surgira no início dos anos 90 com os Stone Roses. O que sobrou desde então foi um Blur buscando firmar sua aceitação, variando sua corrida entre os indies lo-fi e os art-rockers - e, às vezes, juntando ambos. De lá pra cá a banda teve momentos de suprema inspiração e de desabalada preguiça. Eis um resumo da obra dos sujeitos:
LEISURE (1991): Rock baseado em guitarras e baladeiro, sem grandes inovações - talvez por isso mesmo o disco tenha sido tão desprezado pela banda. As influências aqui ainda são muito notadas, de Beatles a Smiths. Os destaques ficam por conta de SING - parte da trilha sonora de Romeu+Julieta e que antecipa em 10 anos o rock tristonho e pianado do Coldplay - e THERE'S NO OTHER WAY - uma agradável mistura de rock e dance music.
MODERN LIFE IS RUBBISH (1993): O álbum, que tem muita história pra contar - singles jogados fora, produtores de sucesso jogados fora, guitarrista jogando a vida fora. É o início do processo que levaria o Blur à perfeição do álbum seguinte. Aqui já se nota o uso de texturas musicais diferentes, por hora sofisticadíssimas e por hora quase infantis, e o deslumbramento de Albarn com a vida cotidiana. Os destaques ficam para FOR TOMORROW e CHEMICAL WORLD (músicas compostas/gravadas de última hora seguindo a orientação da gravadora - que pedia mais "hits") e WHEN THE COWS COME HOME - divertidíssima faixa incluída na versão americana do álbum, que mostra claramente que Albarn não está nem aí com a coisa.
PARKLIFE (1994): A perfeição em que Albarn consegue usar a música pop como crítica social tão forte quanto um texto de Veríssimo ou um filme de Soderbergh. Todas as letras vão direto ao ponto e é difícil escolher pontos fortes entre tantas verdadeiras peças de literatura. Fica então a dica de se ouvir as duas únicas faixas que fogem à crítica social, FAR OUT - clara homenagem ao Pink Floyd - e DEBT COLLECTOR - marchinha alemã histérica que lembrará qualquer uma da Oktoberfest.
THE GREAT ESCAPE (1995): Continua o legado iniciado com MODERN LIFE IS RUBBISH e que chegou ao auge com PARKLIFE. Letras cínicas e musicalmente tão variado quanto aditivo. Os destaques ficam, sem sombra de dúvida, para os singles COUNTRY HOUSE e CHARMLESS MAN - que caberiam facilmente no álbum anterior tamanha a quantidade de boas referências sociais e culturais a se dar porrada.
BLUR (1997): Álbum mais esteroidado, que tende abertamente à mania. Toda a base sonora (tanto melodia quanto ritmo) calca-se no amor declarado dos dois frontmen pelo rock independente norte-americano da época, "pero sin perder la ternura jamás". Foi deste álbum que saiu SONG 2, aquela música rápida (de 2 minutos e pouco), em que Albarn fica gritando "uhuuuuuuuu" e que acabou virando o grande hit mundial da banda, fazendo até parte da trilha-sonora do videogame FIFA Soccer. Destaque absoluto para ON YOUR OWN - talvez a mais perfeita mistura da porção nerd-psicodélica de Coxon com as melódicas e insanas letras de Albarn - e DEATH OF A PARTY, um Gorillaz antes do tempo.
13 (1999): Disco esquizofrênico, composto em períodos de tempestade sentimental para Albarn, que é recheado de citações depressivas e auto-depreciativas, além de ser melodicamente massacrante - notadamente em seus momentos mais tristes. Destaque para NO DISTANCE LEFT TO RUN - hino supremo à dor de cotovelo - e TENDER - um desesperado pedido de Albarn por uma nova chance de amar. Vale citar como pontos baixos de um álbum quase magnânimo as preguiçosas BUGMAN, SWAMP SONG e B.L.U.R.E.M.I.
Em 2000 a banda lançou seu BEST OF, com a preguiçosíssima MUSIC IS MY RADAR como single inédito. Agora, em 2003, a banda volta a se reunir após breve hiato símio e já sem o guitarrista Graham Coxon para lançar o esperado e conturbado THINK TANK. Por http://www.omelete.com.br/
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Blur - Dez anos de britpop
06.02.2001 - Falar em música pop britânica dos anos 90 é obrigatoriamente falar do Blur, a banda que ao lado do Oasis resume o que foi o britpop da década passada. O que virá a partir de agora ninguém sabe, mas esses dez anos foram decisivos para perpetuar o Reino Unido como o berço da cultura pop mundial do século XX. A coluna aqui vai se limitar apenas ao Blur, única e exclusivamente porque a banda está completando dez anos de estrada. Lá se foram os anos desde que em 1992 os quatro garotos de Londres excursionavam pela Inglaterra junto com os ídolos do Jesus and Mary Chain, banda escocesa de talento e barulho ímpar do cenário musical inglês. Eram apenas moleques estreantes que mal seguravam a onda de tocar para ninguém menos que os irmãos Reid, na época com quase uma década de carreira e já pouco entusiasmados com o sucesso.
Hoje, o Blur esbanja uma sólida carreira composta por seis discos de estúdio, uma coletânea (THE BEST OF BLUR, lançada em outubro do ano passado e considerada pela crítica como uma das melhores já produzidas) e pelo menos uma obra-prima: PARKLIFE, de 1994. Esse disco foi o principal responsável pelo estouro dos garotos em solo britânico (mais da metade das músicas viraram hits: BOYS & GIRLS, END OF A CENTURY, THIS A LOW, e por aí vai) e deu o soco inicial para a rixa entre Blur e Oasis, que tanto alimentou a imprensa britânica.
Mas essa é uma história do passado. Nenhuma das bandas nutre mais a marqueteira briguinha. Os irmãos Gallagher decidiram concentrar o marketing neles próprios e o Blur cometeu o maior bola fora do britpop em 1999, o insoso 13. O que era pra ser um belo disco de dor de cotovelo (na época, Damon Albarn, o vocalista e principal letrista do grupo, havia levado um fora da namorada, fazendo com que o assunto fosse exaustivamente massacrado pela imprensa) acabou virando um disco repetitivo, com as mesmas microfonias, só que colocadas em músicas cantadas bem baixo. Apenas dois hits: a balada TENDER e COFFEE AND TV. Tudo bem, um ano depois eles dariam o ótimo THE BEST OF, para alegrar fãs e pagar parcialmente a dívida, pois para quitá-la a banda vai ter que entrar em estúdio novamente.
O Blur é formado pelos refinados ex-estudantes de arte Damon Albarn, Alex James, Graham Coxon e Dave Rowntree, que um dia decidiram ser músicos. Pela variedade e qualidade de sua obra, e não apenas pelos belos rostinhos dos seus integrantes (todos garotos bem criados), o Blur é aclamado pela imprensa britânica como a principal banda inglesa dos anos 90, sinal de uma bem conduzida carreira, que é claro, teve seus altos e baixos. No início dos anos 90, quando o Blur começou, a ordem para fazer sucesso na Inglaterra e conquistar o coração da mídia era tocar rock indie dançante, ao estilo das bandas do momento Stone Roses, Primal Scream e Happy Mondays. Eles começaram pelo caminho contrário: SHE'S SO HIGH, o primeiro vamos dizer hit, era uma arrastada balada, nada a ver com o som pós-psicodélico que imperava na época.
Foi preciso que cometessem a bela THERE'S NO OTHER WAY, do álbum LEISURE, de 1991, até hoje a melhor música do Blur, para caírem nas graças da crítica. Bem ao estilo indie-dance, com uma irresistível guitarrinha e um vocal "a la anos 80" de Damon, a música chegou ao Top 10, levando a banda para a MTV. Pronto. Era o auge do britpop e o Blur era aclamado como o melhor representante deste estilo. Chegava 1993 e o Blur lança MODERN LIFE IS RUBBISH, disco classificado pelos entendidos como "imprescindível para se entender a produção musical do Reino Unido ao longo dos 90". Entre os destaques, CHEMICAL WORLD, inacreditavelmente de fora da coletânea. Depois veio PARKLIFE, que inaugurou a rixa com o Oasis pela parada britânica. Ainda passaria por mais um disco, THE GREAT ESCAPE, de 1995, até que o Blur chegasse à América, levado pelo estrondoso sucesso de SONG 2 (aquela do "hu hu", que embalou a trilha sonora do filme de Pânico), do disco BLUR, em 1997.
O disco teve forte influência de Pavement, namorou com o hip-hop (em ON YOUR OWN, uma das melhores) e muito barulho. Era o "álbum americano", assim como aconteceu com o U2 em THE JOSHUA TREE (bandas britânicas que se aventuram e dão muito bem em solo americano), mas que acabou magoando os fãs inglesinhos. Os críticos também apontam este como o principal responsável pela morte do britpop (no mesmo ano, o Oasis colhia os frutos ruins do estridente BE HERE NOW). Em 1999, como já foi dito, 13 ficou devendo. Agora, com a parada britânica sendo tomada por novatos como Belle and Sebastian, Travis e Coldplay, todos avessos às brigas e badalações do cenário pop britânico, fica difícil prever qual será o futuro de uma banda como Blur, tão inglesa, tão britpop e brilhantemente talentosa. Por http://www.unisite.com.br/
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Blur - Live 13
Depois de quatro anos sem gravar, a banda inglesa Blur retornou aos palcos em maio de 2003 para o lançamento do álbum THINK TANK, caracterizado com um estilo musical diferente dos discos anteriores. O Eurochannel exibe com exclusividade o show Live 13, gravado pelo grupo em Londres, em 1999, durante o lançamento de 13, sexto álbum da banda.
A história do Blur começa em 1980, quando Damon Albarn e Graham Coxon conheceram-se no coral da escola Stanway Comprehensive, na cidade de Colchester, na Inglaterra. Ambos já tinham alguma experiência musical: Albarn estudou piano e teatro, enquanto Coxon - filho de um músico alemão -, guitarra e saxofone. Juntos, tiveram a idéia de montar uma banda e chamaram seus amigos Alex James e Dave Rowtree. Batizaram o grupo de Seymour. Depois de fazer mais de dez shows em Londres, a banda trocou em 1989 seu nome para Blur e, no ano seguinte, gravou o primeiro single, SHE'S SO HIGH. Em 1991, lançou o hit THERE'S NO OTHER WAY, feito pelo lendário produtor Stephen Street, e, mais tarde, o primeiro álbum, LEISURE, uma divertida coleção de canções influenciadas pelas harmonias vocais de REVOLVER, dos Beatles. O disco chegou ao sétimo lugar nas paradas inglesas. O segundo álbum, MODERN LIFE IS RUBBISH, em 1993, trouxe canções influenciadas pelo som dos Beatles e de outras bandas, como o Madness. Com a música GIRLS AND BOYS, do terceiro disco (PARKLIFE), o Blur foi escolhido como a melhor banda do país e ganhou quatro prêmios no Brit Awards. Em 1995, o álbum THE GREAT ESCAPE emplacou direto no primeiro lugar das paradas inglesas e vendeu um milhão de cópias no Reino Unido. O quinto álbum, BLUR, chegou ao topo das paradas em 1988 com os hits BEETLEBUM e SONG 2, com o qual os londrinos finalmente se estabeleceram nas Américas. No ano seguinte, o Blur lançou 13, produzido por Willian Orbit, o mesmo que transformou Madonna em techno com RAY OF LIGHT. Este ano, o Blur lançou THINK TANK já sem a participação do guitarrista Graham Coxon, que deixou a banda nas primeiras sessões de gravações do disco, por não concordar com as mudanças de estilo musical impostas pelo restante do grupo. Por http://www.eurochannel.com.br/
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Biografia Verve
07.05.2004 - Mesmo que não saiba, certamente você já ouviu o hit BITTER SWEET SYMPHONY do The Verve. Apesar de serem conhecidos da grande maioria apenas por essa música, o trabalho da banda é mais extenso, e igualmente criativo. Em 1990, na onda do brit pop, Nick McCabe (guitarra), Simon Jones (Baixo), Peter Salisbury (bateria) e Richard Ashcroft (vocais), se uniram em Wigan, Inglaterra e após criarem as primeiras composições, gravaram dois singles: ALL IN THE MIND, SHE'S A SUPERSTAR e GRAVITY GRAVE, lançados mais tarde em um único disco intitulado THE VERVE. A Hut Recordings, decidiu que era hora de lançar o álbum de estréia em 1993, e A STORM IN HEAVEN ficou conhecido para sempre como o grande "clássico" do The Verve. Abriram os shows do pouco conhecido, na época, Oasis, tocaram no festival Lolapallooza e em outros na Europa, tornando-se uma das grandes promessas do pop/rock da década.
O segundo trabalho estava sendo muito aguardado porém, antes disso, uma compilação de músicas não editadas anteriormente foi batizado de NO COME DOWN, no ano seguinte. Em 1995, enfim, o inédito A NORTHERN SOUL trazia letras e climas que passavam por diversos sentimentos de Richard como amor e ódio. As baladas ON YOUR OWN e HISTORY foram o grande destaque do álbum. Fizeram novamente a abertura para o Oasis, já mainstream nos EUA. Enquanto musicalmente tudo estava bem, cresciam os boatos sobre desentendimentos entre Ashcroft e os outros integrantes, além do consumo desenfreado de álcool e drogas. Lançam o single HISTORY e resolvem dar um tempo.
Felizmente, esse silêncio durou pouco: o vocalista, o baixista e o baterista começaram a compor com um amigo, Simon Tong, tentando seguir a carreira sem o antigo guitarrista. Percebendo que não estavam soando como antes, resolvem dar mais uma chance a McCabe e agora com dois guitarristas, o The Verve voltava à cena para lançar um dos melhores álbuns da década URBAN HYMNS, de 1997. Esse disco foi um verdadeiro fenômeno. O hit absoluto BITTER SWEET SYMPHONY, que ganhou um clip tão original quanto a música, além de THE DRUGS DON'T WORK e LUCKY MAN impulsionaram as vendas, que acabaram ultrapassando a marca de 7 milhões de cópias.
Mesmo com todo esse sucesso, os problemas da banda não haviam sumido e McCabe abandona o barco no meio da turnê. A pressão sobre os integrantes tornou-se maior do que eles podiam suportar e após algumas crises e datas canceladas, o The Verve anuncia definitivamente, em 1999, o seu fim. No ano seguinte, o vocalista e principal compositor, Richard Ashcroft, lançou ALONE WITH EVERYBODY, seu primeiro trabalho solo. Apesar de manter algumas características da antiga banda, não conseguiu emplacar, deixando os fãs ainda com mais saudades dos "velhos tempos". Por http://www.rockonline.com.br/
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Richard Ashcroft - Planet Rock Profiles
O cantor Richard Ashcroft, ex-vocalista da banda inglesa The Verve, é destaque do programa Planet Rock Profiles, apresentado pelo Eurochannel na sessão Euromusic. O especial mostra a trajetória do cantor, desde a época em que estava no grupo - quando escreveu BITTERSWEET SYMPHONY, inspirada num hit dos Rolling Stones e considerada uma das baladas mais marcantes dos últimos tempos - até o lançamento de seu segundo álbum solo, HUMAN CONDITIONS.
Richard Ashcroft soube desde cedo que seu futuro seria ligado à música. Suas atitudes agressivas, de "rebelde sem causa", surgiram quando ainda era estudante. O desinteresse do cantor pelos estudos era evidente, mas foi na escola que o jovem Ashcroft conheceu seus futuros colegas de banda, Simon Jones (baixista) e Peter Salisbury (baterista). O grupo The Verve foi fundado em 1989, na Winstaley College, por Ashcroft, Jones, Salisbury, além do guitarrista Nick McCabe.
No início, eles produziam um estilo de música entre jazz e soul. O primeiro álbum, A STORM IN HEAVEN, de 1993, foi um fracasso de crítica, mas conseguiu conquistar o público. Dois anos depois, gravaram A NORTHERN SOUL, desta vez um fracasso de vendas. A explicação para este fato veio à tona algumas semanas após o lançamento, quando os integrantes admitiram ter entrado nos estúdios sob forte influência de drogas. Depois disso, a banda resolveu se separar, mas a decisão não durou muito tempo.
Em algumas semanas, Ashcroft voltou a se reunir com os demais membros do grupo para começar a trabalhar em um novo álbum. Da reconciliação, resultou o aclamado URBAN HUMNS, lançado em 1997, que chegou a vender 17 milhões de cópias. Mesmo com o sucesso do CD, as dificuldades de relacionamento entre Ashcroft e McCabe aumentaram e o guitarrista deixou a banda. Em abril de 1999, a banda The Verve acabou. No ano seguinte, Richard Ashcroft deu início a um projeto solo, que resultou no álbum ALONE WITH EVERYBODY, lançado em abril de 2000. Este ano, ele lançou o segundo álbum, HUMAN CONDITIONS, com destaque para a décima faixa, NATURE IS THE LAW, um dueto precioso com o eterno compositor americano Brian Wilson. Por http://www.eurochannel.com.br/
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Richard Ashcroft - Sobreviver é preciso
Quando todos esperavam que de Richard Ashcroft não pudesse mais sair nada de importante, eis que ele se redime e volta a pleitear o posto de número um do britpop. Para apagar o fracasso que foi sua estréia solo, nada melhor do que ressurgir com um ótimo álbum. HUMAN CONDITIONS, que será lançado apenas no final de outubro, significa a salvação do vocalista, que revela ter se permitido uma grande auto-reflexão e chega a falar algumas vezes sobre Deus e religiosidade. Eduardo Palandi já ouviu o disco e antecipa o segundo trabalho solo daquele que um dia foi o líder do badalado Verve.
Depois de quase naufragar em sua estréia solo, Richard Ashcroft ressuscita a carreira com um grande álbum. Muita gente sobrevive a coisas ruins. Richard Ashcroft é um sobrevivente de muitas delas: sobreviveu aos vários fins de sua banda, o Verve (o definitivo foi em abril de 1999), ao uso desregrado de drogas (que quase empacou sua carreira no disco de estréia do grupo, o fraco A STORM IN HEAVEN, de 1993), ao tempo e dinheiro mal-utilizados no primeiro trabalho como solista (ALONE WITH EVERYBODY, de 2000). Parecia ser um beco sem saída: Ashcroft tentava, sozinho, ser tudo aquilo que o Verve era. E se dava mal.
Nesses dois anos, quase não se ouviu falar do cara. A turnê de ALONE WITH EVERYBODY ficou apenas pela Europa, ele não participou de grandes eventos ou festivais, seu website não estava mais sendo atualizado. E o silêncio de um ano e meio irá terminar muito em breve: no final de outubro chega às lojas HUMAN CONDITIONS (Hut Recordings), segundo trabalho solo. A despeito do nome do álbum - um mar de pretensão - e da desconfiança criada em cima de Ashcroft pelo primeiro disco, é um dos melhores discos do ano.
A primeira faixa, CHECK THE MEANING, tem oito minutos e pode assustar por isso. Mas a orquestração suave faz com que o tempo seja bem gasto, aumentando o apetite pelas músicas seguintes. Na letra, na qual Ashcroft fala abertamente sobre paranóia, Jesus Cristo bate à sua porta. Durante o disco, Deus está no título de GOD IN THE NUMBERS, um blues construído sobre batida eletrônica, e no de LORD I'VE BEEN TRYING, a faixa mais fraquinha. Nesse ponto, dá para se lembrar do Spiritualized (ex-banda da mulher de Ashcroft, Kate Radley), com suas letras que por vezes beiravam o gospel. Também é possível rememorar a banda nas guitarras que duelam com o vocal angustiado de BRIGHT EYES. PARADISE é mais climática e traz backings femininos emoldurando a busca de Richard pelo seu amor no espaço, nas montanhas, nas ruas.
Em SCIENCE OF SILENCE, ele diz que está chorando, sente que é uma pedra que não pára de girar e que precisa se encontrar. E parece tão perdido quanto sincero, a julgar também por MAN ON A MISSION - bela balada sobre fugir usando drogas, que ficaria ainda mais bonita em uma versão totalmente acústica. O vocal trêmulo de Ashcroft, hoje com 31 anos, ganha a companhia de um pequeno coral. Que fica maior na faixa de encerramento, NATURE IS THE LAW, onde elementos que parecem ter saído das letras de Jim Morrison compõem o texto.
No final, entre erros e acertos, Ashcroft dá alguns passos à frente em relação ao disco passado e volta a pleitear o posto de número um do britpop. Alguns vão dizer que é tarde demais ou que mesmo esse disco se apequena diante da obra do ex-grupo. Mas para quem sobreviveu ao acidente que foi o fim do Verve, pode-se dizer que Richard Ashcroft já está acelerando rumo ao sucesso outra vez. Por http://www.bacana.mus.br/
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Richard Ashcroft - Talento à flor da pele
Escolher Richard Ashcroft como músico em destaque foi relativamente fácil para mim. Conheço bem o trabalho deste talentoso músico, desde quando ele era o vocalista da banda The Verve. Ele lançou no ano de 2000 seu primeiro CD em carreira solo, chamado ALONE WITH EVERYBODY, que considero um clássico do pop-rock. Com letras muito bem escritas como em YOU ON MY MIND IN MY SLEEP, CRAZY WORLD e "C'MON PEOPLE (WE'RE MAKING IT NOW), Ashcroft prova que jamais precisou de seus companheiros de Verve para nada.
Quem é fã de boa música, arranjos bem elaborados e aquele som para viajar e esquecer os problemas, vai se amarrar neste CD. Ele tocou quase tudos os instrumentos presentes nas músicas: vocal, guitarras, violão, teclados e percurssão, provando que é um excelente multi-instrumentista, além de exímio compositor. Detalhe, o disco é dedicado apenas à sua esposa Kate e a seu filho Sonny Ashcroft.
Mas vamos saber um pouco da história desta estrela de talento. Como líder da típica banda inglesa The Verve, Richard Ashcroft apareceu como um descendente espiritual de ícones do rock and roll, tais como Mick Jagger e Jim Morrison - bastante carismático e com uma intensidade quase xamânica, ele adotou e articulou o fervor sonoro do rock com um poder e eloqüência que não se comparam a qualquer um de seus contemporâneos.
Ashcroft nasceu no dia 11 de setembro de 1971, no bairro suburbano chamado Wigan, que fica na cidade inglesa de Billinge. Freqüentou a Uphollannd Comprehensive School junto com seus futuros companheiros do Verve: Simon Jones, Simon Tong e Peter Salisbury. Aos 11 anos, logo depois de perder seu pai, ele foi influenciado pelo seu padastro, um membro da antiga e secular ordem dos Rosicrucianos, que regularmente executavam experiências que mexem com a mente e as artes da cura.
Quando era estudante da Winstanley College, em 1989, Ashcroft co-fundou o Verve com o baixista Jones, o baterista Salisbury e o guitarrista Nick McCabe; cantando para o selo Hut da Virgin, para garantir o lançamento de um single em 1992 chamado ALL IN THE MIND. Com esse trabalho, a banda recebeu vários elogios, sendo que naquela época Ashcroft ganhou um apelido nada agradável, "Mad Richard", ou Maluco Richard, que foi dado pela imprensa inglesa.
Apesar do apelo crítico da banda, o Verve geralmente estava a mercê das forças que estavam fora de seu controle. Durante um show no festival Lollapalooza, que ajudou no lançamento de seu LP A STORM IN HEAVEN, em 1993, Ashcroft foi hospitalizado após ter sofrido uma forte desidratação. Depois de alguns meses a banda entrou numa longa batalha judicial com o selo American, que resultou na mudança oficial do nome "The Verve".
Em 1995, eles gravaram, sob a influência da explosão da droga ecstasy, A NORTHERN SOUL, que separou a banda definitivamente, embora Ashcroft já tivesse mudado o estilo há algumas semanas. O The Verve reformado conquistou sucesso internacional com o célebre disco URBAN HYMNS de 1997, que reunia uma série de hits, incluindo BITTERSWEET SYMPHONY, THE DRUGS DON'T WORK e LUCKY MAN. Porém, algumas brigas judiciais concederam 100% dos direitos da música BITTERSWEET SYMPHONY à ABKCO Music, pois a música foi feita baseada num trabalho do Rolling Stones. Com isso, os atritos entre Ashcroft e McCabe aumentaram e o guitarrista deixou a banda após o final de uma turnê. O The Verve novamente havia se dissolvido e dessa vez foi para melhor.
O lançamento solo de Ashcroft, ALONE WITH EVERYBODY, saiu em meados de 2000. Quase no final de 2000, Ashcroft já comemorava o sucesso de seu trabalho solo que foi um estouro de vendas, antes da turnê americana. Porém, dois dias antes de chegar em Chicago, a turnê inteira foi cancelada devido à uma enfermidade de Ashcroft, que os especuladores logo atribuíram ao seu antigo comportamento como usuário de drogas, desde a época da banda The Verve. Esses rumores se espalharam rapidamente e as datas da turnê americana foram remarcadas para janeiro de 2001. Por http://www.portaldorock.com.br/
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Meu irmão é um grande idiota, diz Noel
16 janeiro 2001 - "Meu irmão é um grande idiota", diz um Noel Gallagher que não parece se importar em avacalhar Liam, a outra metade relevante do Oasis. Depois explica: "Eu inventei a história sobre meu trabalho solo numa entrevista com um jornalista austríaco, apenas para ver até aonde ele iria. Isso deixou o Liam extremamente irritado, tivemos uma discussão, que acabou em briga e então decidi deixar a banda", contou Noel, em entrevista ao Jornal do Brasil, no saguão do Sofitel Rio Palace, em Copacabana, onde os ingleses estão hospedados.
Brigas entre irmãos são mais do que comuns. Liam e Noel Gallagher não fogem à regra. "Sempre vamos brigar. A questão nunca estará resolvida. Eu posso acabar saindo de novo da turnê a qualquer hora", diz o principal compositor do Oasis, que comemora uma retomada. "O último ano foi horrível, mas agora é um novo começo. Ainda não temos nada planejado para uma volta ao Brasil. As experiências que tive no passado, como a briga por exemplo, me mostraram que não devo planejar as coisas com tanta antecedência. Vamos fazer uma turnê com o Black Crowes em junho e julho e depois iremos para o estúdio gravar o novo álbum", conta. "Agora somos uma banda realmente, onde todos ajudam nas composições. Não é mais o Projeto Noel Gallagher. Estou feliz que Liam, Gem Archer (guitarrista) e Andy Bell (baixista) também estão escrevendo músicas", conta Noel, sem deixar, claro, de alfinetar o irmão. "As músicas do Archer são boas como as minhas. Três das do Liam estão ok, o resto é pura porcaria", provoca Noel.
E não pára por aí. "Invento histórias apenas para irritar o Liam. Meu trabalho é irritá-lo. Ele pode ser a melhor pessoa do mundo e um minuto depois se tornar num completo pesadelo. Não devia levar tudo tão a sério", avalia o irmão, descontraído, ao lado de Gem no saguão.
Sobre o show no Rock in Rio, o primeiro fora da Inglaterra após a confusão que quase acabou de vez com a banda, Noel se mostrou entusiasmado. "Foi maravilhoso, realmente um grande show. Tocamos bem e a platéia esteve maravilhosa. Nunca tocamos para um público tão grande. Foi fantástico. Do palco parecia ser um milhão de pessoas".
Após a entrevista, Noel saiu pela porta principal do hotel, sem se importar com os fãs que se aglomeravam do lado de fora. Ao contrário do conhecido comportamento destemperado e prepotente do grupo, Noel mostrou simplicidade e atendeu a todos. Parece ser realmente um novo começo, já que Liam, o mais agressivo dos dois, mostrou a mesma serenidade anteontem quando foi passear na praia rodeado de fãs. Negócios são negócios. Brigas entre irmãos, à parte. Por http://www.terra.com.br/
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Liam Gallagher passeia pela praia de Copacabana
14 janeiro 2001 - Rio de Janeiro, sábado, quarenta graus. Praia de Copacabana lotada. Um clima muito mais para deserto do Saara do que para oásis. No meio da multidão, uma figura se destacava: camisa branca, óculos escuros, calça verde, chinelo. Um discreto segurança ao lado. Liam Gallagher, vocalista do Oasis, parecia querer desmentir a fama de mau que o persegue desde o início da carreira. Andou calmamente até a beira da água, arregaçou as calças e molhou o pé na água. Devia estar gelada. "Eu só quis dar uma volta na praia para molhar os pés. Gosto desse país. Brasil is cool", disse o destemperado roqueiro.
Na volta para o hotel, o cantor foi abraçado pelos fãs e, surpreendentemente, não destratou ninguém. Tirou até algumas fotos com eles. Deu autógrafos. Não falou muito: "Rock and roll, rock and roll", repetia, numa espécie de rock de uma nota só. Depois, convidou a reportagem para embarcar em seu elevador. Parece gostar um bocado de se divertir em ambientes fechados. Ria muito. Apesar de ter quebrado o protocolo, ele não se desfez totalmente da habitual atitude blasé. Marketing, explicou depois o irmão Noel. Sobre o show que fará neste domingo no Palco Mundo, o Liam foi curto e grosso. Mais curto que grosso, é verdade: "Não espero nada". A respeito do que o público pode esperar do show, a resposta foi quase a mesma: "Nothing! Rock and roll!". Depois foi para o quarto dar uma descansada. Por http://www.terra.com.br/
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Sou só um bêbado que toca rock'n'roll, diz Noel
13 janeiro 2001 - Noel Gallagher concedeu uma das entrevistas mais engraçadas do festival até agora. O guitarrista e cantor do Oasis entrou sozinho no salão da coletiva de imprensa - Liam possivelmente estava na piscina ou "grafitando as paredes do quarto", como o irmão disse. Noel não se importou com o fato de um dos patrocinadores do festival ser um fabricante de cerveja. "Um dos membros da banda é alcoólatra, então...", explicou.
Se existir algum rumor de separação do Oasis, Noel despistou, dizendo que estão finalizando músicas para o próximo álbum que conta com seis canções de Liam. Todas as perguntas polêmicas foram respondidas com um irônico "sim". Se a briga entre os Gallagher é marketing? Sim. Se a separação da antiga banda foi culpa do temperamento dos irmãos? Sim.
Uma das curiosidades foi o forte acento de Manchester de Noel, que dificultava a compreensão de muitas das respostas. Alheio a isso e sem se incomodar com os insistentes flashes dos fotógrafos, até provou uma caipirinha oferecido por um jornalista.
A decisão de vir ao Rock in Rio foi de última hora: "Vai ser basicamente o repertório da última turnê. Mas está ficando meio chato tocar as mesmas músicas", disse Noel. Sobre a música latina, Noel pensa, por trás dos óculos escuros quadradinhos, e diz: "O que me vem na cabeça é Ricky Martin, Jennifer Lopez, mas prefiro Los Lobos", pondera. "O problema é que não entendo a língua, pois não tive a porcaria da educação que deveria ter tido", brincou.
Sobre as outras bandas roqueiras do Rock in Rio, como Guns N' Roses, alfinetou: "Com tanto que eles toquem WELCOME TO THE JUNGLE, tudo bem". Mas parece que, além de Elvis, o que atrai mesmo a atenção de Noel é o velho e bom rock'n'roll: "Gosto da banda Travis. Em Manchester não temos muito o que fazer. Ou você é traficante de drogas ou é músico", explicou, dando um gole em sua cerveja. "Nós e o Black Crowes somos provavelmente as duas últimas bandas de rock'n'roll do mundo", finalizou.
O Oasis está seguro do que estão fazendo e jamais irão misturar seu som aos computadores ou teclados. Mas Noel não poderia terminar a entrevista sem espezinhar um pouco seu irmão - e nunca saberemos se é de verdade ou não. Disse sobre a declaração de Liam de que era melhor que Lennon: "É papo furado dele. Não é melhor que o Jack Lemmon (ator americano), quanto mais de John Lennon. Ele escreveu algumas músicas boas para o próximo disco, mas não é pareo nem para o trabalho mais comum de Lennon. Só eu sou capaz de escrever canções melhores", se divertiu o guitarrista. Por http://www.terra.com.br/
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Irmãos Gallagher apoiam Graham do Blur
Noel Gallagher disse à NME que recentemente encontrou-se com Graham Coxon, o qual ele acredita que apenas se cansou da atitude de Damon Albarn no Blur. Na semana passada Damon recusou-se a negar que Graham estava fora do Blur. Desde então, ele se recusa a falar sobre o assunto: "Eu acho que existe coisas mais importantes a considerar no momento - como a guerra iminente".
Mas, semana passada, Noel falou sobre a briga entre Damon e Graham: "Encontrei-me com Graham outro dia. Mas não devo falar, porque estive muito tempo com ele e isso deveria vir dele, não de mim. Se fosse o outro cuzão (Damon), lhe diria tudo o que ele contou porque ele é um babaca. Você tem que dizer isso, nas últimas entrevistas de Damon ele estava dizendo que o Blur deveria ser grato a ele por tê-lo na banda e é bom para eles que ele está no Gorillaz e coisas assim. Bem, só há um lado nisso? Você não pode dizer coisas como essas a seus chapas de banda os quais você cresceu junto. Dizendo: 'Bem, agora que fiz tudo isso, estou fazendo um favor a vocês por estar na banda'."
Liam completou: "Deveriam ter se separado há muito tempo. Vão conseguir outro guitarrista?" Noel mostrou sua admiração por Graham: "Não vão conseguir outro guitarrista como ele, ele é único. Você tem que ser forte para estar em uma banda, exige muita tolerância. Tenho certeza que a tolerância de Graham atingiu o limite. Porque se seu cantor diz coisas como foram ditas... inacreditável. Se eu viesse ao ensaio e dissesse algo assim: 'Olha, é interesse de vocês eu estar nesse grupo', eles iriam rir de mim. Acertariam o amplificador na minha cabeça, um chute na bunda e um 'até mais'. Damon sempre quis ser um artista solo, sempre foi rápido pra dizer: 'é tudo eu, tudo isso sou eu, o Gorillaz é todo eu'." Por http://www.madamesata.com.br/
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Não os considero meus amigos, diz Graham
Graham Coxon disse em entrevista à NME que ter sido avisado que não era desejado no estúdio pelo seu agente ao invés de ter sido pelos membros do Blur, prova como estava seriamente deteriorada a relação entre ele e os outros integrantes da banda. "Eles não têm agido como meus amigos", disse. "Eu não acho que eles agiram como amigos agiriam. Provavelmente eu não tenho agido por anos. É o tipo de coisa que não tenho que fingir mais. Para uma amizade, acho que houve muito fingimento. Lembro que Dave disse anos atrás em um jornal: 'Se não estivéssemos em um grupo juntos não teríamos uma porra de uma amizade', e todos nós (faz cara de ofendido): 'Dave?!' Mas ele estava certo, porra... no fim éramos parceiros de negócios. Basicamente. E essa é a porra da verdade. É o que o Blur tornou-se como banda."
Coxon declarou que a falta de comunicação foi decisiva para sua saída. "É muito complicado, doze anos de todo tipo de coisa. Honestidade e comunicação são muito importantes se você quer manter um grupo sadio e o Blur nunca teve essas coisas. Bem, nos divertimos, você sabe, mas se tornou trabalho muito rapidamente. Simples assim. Você assina com uma gravadora e torna-se trabalho." Coxon crê que a atual tendência "profissional, comercial" nas gravações do Blur é o oposto do que ele quer fazer.
Ele diz: "Acho que eles se tornaram mais... sérios sobre o que o Blur era em um modo mais profissional, comercial e eu acho que não tenho muito respeito pelo profissional e comercial. Eu e o Blur mudamos. Estávamos sempre mudando mas talvez a mudança tenha ido longe demais desta vez. Talvez eles sejam brilhantes sem mim, talvez estejam no seu auge agora! Não acho que a história acabou pra eles. Vão seguir em frente. São funcionários agora...o Blur fica em segundo plano." Por http://www.madamesata.com.br/
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Alcoolismo afastou Graham Coxon do Blur
Graham Coxon disse que não há chance de ele promover o novo disco do Blur, e que problemas pessoais o levaram a uma clínica de rehabilitação. O Blur está atualmente trabalhando em seu sétimo álbum de estúdio no Marrocos sem Coxon e planeja lançar o disco no início do próximo ano. O guitarrista avisa que não tem se envolvido com o Blur desde maio, e o alcoolismo vem causando problemas para ele. Falando para o jornal The Scotsman, Coxon afirmou: "Eu imagino que tenha sido um cuzão por um longo, longo tempo. Por talvez 15 minutos por dia eu estava provavelmente bem, talvez após três ou quatro drinks. Depois disso, eu era um ranzinza, sacana, sujeito amargo. Ou com ressaca e petulante e irritadaço".
Coxon diz que depois que ele largou a bebida, algumas pessoas acham mais difícil lidar com ele. "Eles acham que sou um insano total, sem dúvida", ele diz. "Eu acho que um monte de gente achava que era mais fácil lidar comigo quando estava bêbado, porque eu faria o que me dissessem. Eu era quieto, ficava no canto, só fazendo minhas coisas. Apenas concordava. Estou no disco do Blur. Estava no estúdio com o Blur. Apenas não estou lá agora."
Quando perguntado se gosta do novo disco, ele responde: "Não sei, não está terminado. Foi uma luta pra mim, pra ser sincero, e é tudo que posso dizer. Estava envolvido só em uma parte dele". De qualquer forma, ele revelou que "não há chance" de estar envolvido na promoção do novo álbum, planejado para ser lançado no ano que vem. Coxon admite que seus problemas chegaram a um ponto que ele internou-se por conta própria em uma clínica para conseguir ajuda profissional. Por http://www.madamesata.com.br/
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Biografia Blur
O embrião do Blur está no início dos anos 80, quando Damon Albarn e Graham Coxon cantam juntos no coral da escola. No mesmo colégio de Londres, conhecem Alex James. Dave Rowntree entra em contato com a turma assistindo ao show de estréia de Albarn como artista solo, em 88. Durante o ano inteiro, eles tocam juntos com o nome Seymour e, em 89, conseguem um contrato com a Food Records, subsidiária da EMI. Seguindo a sugestão dos diretores da gravadora, eles mudam o nome para Blur.
No ano seguinte começam a trabalhar com o legendário Stephen Street, que havia produzido, entre outros, os Smiths e Cranberries. Em 91, lançam seu disco de estréia, LEISURE, que entra nas paradas com o single THERE'S NO OTHER WAY. O segundo álbum é um verdadeiro parto. Depois de ficar quase um ano no estúdio, a banda entrega MODERN LIFE IS RUBBISH para a gravadora. A Food recusa o disco, alegando que falta uma música para virar hit.
O grupo volta para o estúdio e sai com FOR TOMORROW. O disco está para ser lançado quando a SBK, representante americana da companhia, reclama um single para o público dos Estados Unidos. De volta para as gravações, fica pronto CHEMICAL WORLD. Não contente, a SBK pede ao Blur que regrave o álbum com a produção de Butch Vig. Achando que a brincadeira está indo longe demais, eles lançam o disco do jeito que estava, em 93, depois de um ano e meio de atraso.
Em 94, o álbum PARKLIFE é lançado e entra direto no topo das paradas inglesas. No ano seguinte, a mídia britânica provoca uma competição entre o Blur e os conterrâneos do Oasis, já que as duas bandas estavam lançando novos singles no mesmo dia. O Blur vinha com COUNTRY HOUSE, que é parte do álbum THE GREAT ESCAPE, e o Oasis chega com ROLL WITH IT. Apesar do Blur ganhar em vendagem, o Oasis consegue mais atenção da mídia, e o disco (WHAT'S THE STORY) MORNING GLORY? acaba batendo o THE GREAT ESCAPE, principalmente no mercado americano.
Cansada do universo britânico, a banda se refugia na Islândia para produzir novo material, resultando no auto-intitulado Blur, quinto disco do grupo. Inovando na produção, 13, álbum lançado em 99, traz, em vez de Stephen Street, William Orbit, que produziu o RAY OF LIGHT da Madonna. Comemorando 10 anos de estrada, a banda solta no mesmo ano uma edição limitada com dois CDs, a coletânea BUSTIN' + DRONIN', contendo remixes da banda e gravações ao vivo. Por MTV
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Biografia Oasis
Manchester era uma cidade mergulhada na tradição pós-punk e na cena do acid house, berço de bandas como Happy Mondays, The Smiths, Stone Roses e outras que chacoalharam o rock dos anos 80. Foi esse o caldo cultural no qual cresceram os irmãos Gallagher, a coluna vertebral do Oasis.
Noel ganhou a primeira guitarra do pai, aos 11 anos, mas só se interessou por ela realmente aos 13, depois de um período envolvido em arruaças e pequenas delinqüências. Como um bom irmão mais velho, levou Liam a um show dos Inspiral Carpets, em 1989, o que despertou nele o gosto pela música.
Noel acabou se tornando amigo de um dos integrantes do Carpets, e virou roadie da banda; vez por outra, continuava tocando guitarra. Quando voltou para Manchester, soube que Liam tinha se unido a uma banda chamada The Rain, provocando a mudança de nome para Oasis; quis ouvi-los. Gostou e resolveu ficar como guitarrista principal, desde que a banda se comprometesse a somente tocar canções de sua própria autoria (já no começo percebe-se como tinha gênio forte).
Isso foi em 92; Noel ainda permaneceu por um tempo com os Inspiral Carpets para juntar grana suficiente para comprar equipamentos. Após um show bem-sucedido, assinaram com a Creation Records e lançaram alguns singles e o arrasador primeiro álbum, DEFINITELY MAYBE, que ganhou o disco de ouro em dois dias. Com o segundo, (WHAT'S THE STORY) MORNING GLORY?, o Oasis escancarou a influência dos Beatles, passando a se auto-intitularem até mesmo superiores a eles, e alcançaram enorme sucesso nos EUA.
BE HERE NOW, lançado em 1997, não foi tão arrebatador quanto seus predecessores. Mesmo assim, os irmãos Gallagher se mantiveram em alta na mídia, pelo menos no que diz respeito ao número de citações. As constantes brigas, bebedeiras, o envolvimento com drogas, as ameaças de separação, tudo isso é parte da performance extra-palco do Oasis. Por MTV
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