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Blog SLIDET - Notícias sobre Blur, Oasis, Verve, Richard Ashcroft, Graham Coxon, Gorillaz e The Good, The Bad and The Queen.

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Eletrics Oasis Cover Brasil
(05/08/05) *AVISO*: o "repórter" não é nenhum crítico musical, muito menos jornalista, apenas um relez "britrocker" em busca de boa música.
São Paulo, 23 de julho, rua 13 de maio, Bela Vista, por volta de 22:30, 23:00h. Chegamos ao Zinc Bar. Na portaria, o segurança pede os dados e a data de nascimento (?). Entramos. O ambiente é bem agradável, apesar de pequeno. Minha amiga reclama do incenso, de resto totalmente inofensivo. Nos sentamos, e esperamos. Neste meio tempo, lembro dos meus tempos de faculdade. Quando pensávamos nas possibilidades de diversão, alguém sempre lembrava: "Vai ter um cover de fulano em tal lugar amanhã...". E o pessoal logo chiava. Essa reação sempre me deixou com um pé atrás em relação a esse tipo de banda. Por isso nunca fui um grande freqüentador de eventos onde as ditas apareciam. Porém, neste dia, minha concepção mudou bastante (a despeito da minha pouca experiência em assistir bandas cover em ação). A tal "Eletrics Oasis Cover Brasil" mostrou que sabe fazer um excelente show cover.
Começa o show. Levanto a cabeça e vejo entrar um sujeito de japona branca, óculos escuros, aquela típica atitude "blasé". Pois é, era ele, "Liam Gallagher". Logo em seguida, vejo na ponta do palco um sujeito de jaqueta escura, "sintonizando" a guitarra, na dele. Como diria minha amiga: "É Deus!...". Era "Noel Gallagher". A fisionomia não batia, mas quando o rapaz ligou a guitarra e começou a tocar, ele fez jus ao "nome" que carregava. O show rolou, rolou uma caipirosca, e os caras mandavam ver. Começou com "Turn up the sun", passando por "Lyla" (excelente!), uma boa "pegada" em "Bring it on down", "Supersonic". Notava-se a harmonia em "Songbird", "Live forever", "Wonderwall" (eles não devem ter ensaiado pouco)... "Champagne Supernova" também se destacou, na minha opinião.
Não havia nada de excepcional, mas havia uma boa dose de competência. Isso foi o que mais me surpreendeu. Não esperava uma banda com técnica, e eles tinham (ou eu tô ficando maluco). Fizeram bem aquilo que o Oasis original sabe fazer como ninguém: um bom show de rock and roll, sem firulas. O vocalista soube imitar muito bem o timbre da voz do Liam, sem forçar muito. O resto da banda carregava as músicas com afinação. Não me lembro de nenhuma "escorregada" que comprometesse a performance (descontem o "efeito caipirosca").
Porém, o que mais me chamou atenção foi a performance que a banda fez de "Cigarettes & Alcohol". Na minha modesta opinião, eles conseguiram fazer algo melhor do que o Oasis original já fez em vários shows. Batida rápida. O riff da guitarra espertíssimo. Foi o ponto auge da noite pra mim. O repertório também estava excelente. Bem selecionado. Só pecaram ao deixar "Rock and Roll Star" de fora, ao meu ver. De resto, não havia do que reclamar.
Lembro que olhei no relógio, mas não tô lembrando agora que horas eram ("efeito caipirosca" 2, o retorno). Mas pelo que me lembre o show rendeu entre uma hora e meia e duas horas. Foi o suficiente. No final não houve "bis", e a guitarra ficou lá ligada, gritando. No melhor estilo Noel "Neil Young" Gallagher. A caipirosca já tinha ido. Pedi outra, e ficamos pra ver o outro cover da noite. Boa parte do povo se movimentou e foi embora. O que vimos de boa música até ali se dissolveu na fumaça do incenso. Já era o prenúncio. A noite acabou. Como vocês podem imaginar, essa segunda caipirosca eu não terminei... Ah sim!.. e pra encerrar, eu, um especialista "meia boca" em música do "vale" do Rio Tâmisa e testemunha, declaro: recomendo "Electrics Oasis Cover Brasil"! Setlist do show:
01 - Turn up the sun
02 - Lyla
03 - Bring it on down
04 - Don't go away
05 - Stand by me
06 - Love likes a bomb
07 - Stop crying your heart out
08 - Supersonic
09 - Song bird
10 - A bell will ring
11 - Cigarrettes and alcohol
12 - Champagne supernova
13 - Live forever
14 - Wonderwall
15 - Don't look back in anger
16 - My generation
* texto por: Alexandre Mello, 24 anos, "projeto de advogado" e apreciador de britpop, que "caiu de paraquedas" num show cover de alto nível, num final-de-semana divertidíssimo.
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