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Blog SLIDET - Notícias sobre Blur, Oasis, Verve, Richard Ashcroft, Graham Coxon, Gorillaz e The Good, The Bad and The Queen.

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Don't Believe The Truth quebra preconceito em torno do Oasis
(12/07/05) Existem mil e uma maneiras de alimentar o ódio ao Oasis. Logo que explodiram no mercado fonográfico, em 1994, com DEFINITELY MAYBE, o quarteto liderado pelos irmãos Liam e Noel Gallagher se tornou o queridinho da mídia e a dupla começou a encher o saco de muita gente com a paixão obsessiva pelos Beatles, as picuinhas de bastidores e a pretensão de ser os artistas mais conhecidos do planeta. É bem verdade que o grupo nos presenteou com bons discos - (WHAT'S THE STORY) MORNING GLORY? é o melhor exemplo - Mas, em 2005, o ingleses se superaram e conseguiram quebrar todo e qualquer preconceito que possa existir em torno da banda com o lançamento de DON'T BELIEVE THE TRUTH.
Canções encorpadas, coesas, com melodias bem elaboradas e arranjos surpreendentes. Em nenhum momento o Oasis soa óbvio em DON'T BELIEVE THE TRUTH. Se em muitos discos de rock da atualidade, há altos e baixos, o quarteto inglês fez um trabalho linear, como se tocasse de um fôlego só. E essa é, sim, a maior qualidade desse disco. Não há faixas que o ouvinte queira pular.
Turn up the sun, a primeira faixa, já mostra que o Oasis não está soando repetitivo. Uma guitarra chorona, bem dedilhada, melancólica. Alguns segundos depois e vem o peso. Mas a prova maior de que Noel Gallagher viajou em outras paragens neste novo álbum está em MUCKY FINGERS. A canção, a melhor já composta pela banda, é praticamente uma homenagem ao Velvet Underground. Todos os instrumentos são executados ao mesmo tempo, nos remetendo a I waiting for the man do antológico primeiro disco da banda de Lou Reed (aquele da banana).
LYLA é o primeiro hit do disco. Uma bela canção, com um violão que dita o ritmo e um hipnótico solo de guitarra. LOVE LIKE A BOMB também é recheada de violões, só que mais viajado. Essa, sim, tem uma forte influência dos Beatles. Mas desta vez é para o bem, já que não é em dose excessiva. THE IMPORTANCE OF BEING IDLE é outro belo momento do disco. Um folk/rock psicodélico cheio de variações. Para fechar, LET THERE BE LOVE, uma baladinha para relaxar. A canção é melosa, mas a essa altura do campeonato, tudo é bem vindo. Por Marcelo Cavalcante - JC Online
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